sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Falhei Mesmo! E tá Tubo Bem!



Eu erro e muito! E de maneira épica! Sabe aquela pessoa que pisa e feio na bola? Essa sou eu! Assumo minhas falhas sim e durante muito tempo fui o tipo de pessoa de se deixar ficar remoendo por elas, mendigando desculpas, um perdão impossível, uma culpa barroca que me consumia por dentro, uma necessidade de obter uma última chance pra consertar a situação.

Sentia-me uma pessoa ruim, até mesmo perversa certas vezes, até que despertei, sou falha, não sou impecável, não vou conseguir agradar todos, muito menos os que já estão na minha vida ou ainda entrarão nela, pra sempre o tempo todo. E tá tudo bem!


Isso não me desmerece como pessoa, não diminui meu valor e esses pensamentos de sabotagem não vão mais encontrar um cantinho na minha mente mais não!

Quer partir porque eu errei(na sua opinião), então vá-se embora já!

Quer ficar? Pois fique...não sou mais aquela que te ofereceria garantias e tentaria te convencer que me tornei alguém melhor, não sou mais aquela que confessaria de novo o amor/admiração que sente.

Não sou mais aquela que se permite ser olhada e posta num pedestal, eu não subo mais no pedestal que você criou para mim, eu o chuto para bem longe de mim.


Errar é o que nos faz aprender, crescer, sofrer, amadurecer, transcender nossos limites sempre um pouco além do que achávamos humanamente possível. Errar é o motivo pelo qual nós vivemos, é o que move a ciência e nos faz inovar. É a força motriz de tudo que existe, tantas coisas maravilhosas vieram à luz por causa de erros que, acho realmente injusto hoje a maneira negativa como os erros são tratados.

Pareço uma louca aos seus olhos, eu sei, mas quando você é a pessoa mais errante que você já conheceu, quando a maturidade sopra, você aprende uma coisa ou duas sobre  viver errando sempre e o quanto isso pode mudar sua vida, a maneira como você se vê e muito mais!


Descobrir que a necessidade de me desculpar era um indício de fragilidade na autoestima que suei tanto para reconquistar me doeu, afinal, eu me iludi achando que havia reconstruído toda a autoestima e noção de valor próprio que me foi negado e usurpado ao longo da vida.

Bom demais ser capaz de  analisar de modo imparcial pensamentos e opiniões contrárias às nossas e descobrir que não estávamos tão certas assim.

O que eu achava que era humildade, era sabotagem!
















Beijões Gordos,

Claudia Rocha GorDivah
Snap: gordivah

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