segunda-feira, 30 de setembro de 2013

13

Faltam 13 dias para um dos maiores eventos do ano lá no trabalho e também para o Show do Black Sabbath!! Não sei como estarei no fim destas duas semanas, pois estou como enfermeira e paciente ao mesmo tempo...preciso voltar aos médicos e encarar exame médico para mim é sempre um porre, bem como encarar médicos que dizem sempre o que não quero ouvir....pelo menos o meu Oncologista é o mais legal de todos....

E faltam uns 20 dias para o show do Aerosmith......espero ter encerrado minha agenda até lá. E depois disso vou poder enfim descansar um pouco e ajustar meus planos para o fim deste ano e início do ano que vem. Pois só a partir dessa data as coisas devem acalmar no trabalho...

Até lá espero que o silêncio tenha acabado e assim eu saiba se vou para a direita, esquerda ou sigo em frente....sabe, às vezes o que você não diz, as respostas que você não dá, falam mais sobre você do que você gostaria...e uma coisa que aprendi bem na vida foi escutar bem o silêncio, aprender quando ele me diz que é melhor ir embora...toda vez que não o escutei me arrependi. Por isso, hoje, estou de ouvidos atentos, escutando o silêncio. E acho que já ouvi o suficiente para tomar uma nova decisão.







OBS: Este post foi programado, bem como os demais publicados a partir deste....retorno em algumas semanas.

domingo, 29 de setembro de 2013

A Volta Dos Fantasmas

Às vezes temos que lidar com um passado que julgávamos estar bem enterrado, mas então quando chegamos até a cova, a descobrimos vazia com um bilhete escrito:
- É, voltamos para azucrinar sua vida!! Os fantasmas vivem novamente!!
Eu leio o bilhete e começo a rir, normal, eu vivo sorrindo mesmo....mas, quando fiquei sozinha, algumas poucas lágrimas rolaram e eu percebi que tenho a tendência a achar que estou melhor do que de fato estou realmente e comecei a repensar algumas decisões que tomei e atitudes.....

Existem lugares que marcam profundamente sua alma pelas coisas que viveu lá, pessoas que conheceu, pessoas que perdeu, cicatrizes que ficaram. E toda vez que piso em algum lugar assim, é como se eu viajasse para o passado e revivesse tudo de novo! Talvez você se pergunte, por que pisou lá então? Eu respondo, porque não tive escolha....precisava acompanhar minha mãe numa cirurgia, então precisei voltar ao hospital em que meu pai esteve internado e morreu de câncer, onde eu também conheci aquele que mais me fez mal na vida....

Resiliência é uma das minhas palavras preferidas, algo que corre em minhas veias junto com a música, pois não importa o quão forte a vida me bata, eu vou sempre cuspir o sangue, os dentes, ajeitar o cabelo, sorrir, levantar e falar docemente:
- Isso é tudo que você tem? Eu ainda estou de pé, baby!!
Vou virar as palmas das mãos para cima e desafiar a vida, chamando para a briga com  as pontas dos dedos dizendo:
 -Bate mais forte porque eu ainda não morri!!!

Acho que no fim, o que faz toda a diferença é o quanto você consegue aguentar e aguentar e aguentar sem perder o rumo, a esperança e a alegria de viver. De nada adianta sobreviver se for para ficar se lamentando, com amargura, mal humor, vibrações negativas.....se você sobreviveu, celebre! E é isso que eu planejo fazer com mais força ainda! Engraçado que justo nesse momento recebi um convite de um amigo meu para participar de um projeto do qual ele já faz parte e eu simplesmente amooooo!! Mas para isso daqui a uns poucos meses terei que ficar 20 dias inteiramente dedicada a isso e abrir mão de algo que eu queria muito...e que parece estar no caminho para acontecer, mas, vejo muita indecisão nesse caminho....e indecisão é algo que não costuma combinar comigo...


terça-feira, 24 de setembro de 2013

Bom mesmo é quando seu dia foi uma bosta e no final da noite, alguém consegue, por causa de um instante, fazer o dia valer a pena....e assim você termina bem o dia....

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

I Wanna Be Sedated


Às vezes tanta coisa ruim acontece que acaba por te mudar drasticamente. Te faz sentir repulsa por algumas pessoas, mas raramente, quando o Universo sorri, alguém diferente aparece, um ser que parece ser legal, entretanto, para ter certeza você precisa de tempo para fazer as perguntas certas, mas às vezes estas te fazem ouvir as respostas erradas que você não quer ouvir...

Eu nem sei mais o que pensar, o que deveria sentir em relação a algumas coisas, estou tão no automático que periga me perguntarem algo extremamente corriqueiro sobre mim e eu simplesmente não saber responder.

Dizem que não devemos colocar nossa alma no papel, pobre de mim que a exponho em tudo que faço, que não devemos facilitar que nos decifrem, mas não acredito ser de todo ruim expormos parte de nós. Eu sou tantas em uma só, com sentimentos tão diversos, opiniões conflitantes, que o nome do mar onde meus sentimentos afundam é abissal. Uns sobrevivem bem adaptados a pressão colossal e outros simplesmente são esmagados pelas toneladas sobre eles. Os que sobrevivem lá não são belos como algumas coisas que estão mais próximas da superfície. Mas todos estes fazem parte dos oceanos que desaguam em mim. Com correntes marítimas distintas, umas ajudam nas monções, outras favorecem o surgimento de furacões.

E tudo que eu queria mesmo era ser sedada, anestesiada por um tempo, interromper parte das sinapses e simplesmente desligar ou seguir totalmente no piloto automático, com funções pré programadas que não sobrecarregassem meu sistema ou queimassem meus núcleos. Queria não sentir, não pensar, só apagar um tempinho, hibernar seria legal, comer, comer, comer, comer e depois só me preocupar em dormir, dormir, dormir e dormir....estou tão cansada de ouvir as mesmas coisas e andar na mesma ponte que na verdade é uma corda bamba. Eu não serei resgatada, é mais fácil me empurrarem desfiladeiro abaixo do que me estenderem a mão, mas sabe, eu nem me importo mais, estou tão farta de tanta coisa que morrer agora para mim seria lucro.

sábado, 21 de setembro de 2013

Aprontando As Malas


Não para uma viagem, mas, para seguir em frente com a minha vida antes que eu não consiga mais partir para longe de tudo que devo deixar para trás. Passei a maior parte da noite em claro tentando não pensar em você, em nós, na minha luta na saúde, mas inconscientemente eu sabia que precisava conversar comigo mesma e pensar muito para processar o turbilhão criado em mim ontem. E não imaginava que ia ouvir de mim mesma tudo que foi dito, descobrir e desabar...mas só falar comigo mesma não adianta, eu preciso escrever e é claro conversar com você, talvez se você lesse meus posts seria mais difícil ou fácil falar sobre tudo que pensei e concluí ontem, mas acho que é até melhor assim, que você não me leia mesmo....até porque isso aqui parece WonderLand, nem tudo que escrevo é sobre o que sinto e vivo, você ficaria muito confuso...

Em alguns dias eu preciso de momentos de silêncio para ficar a sós comigo mesma, e redescobri que meu coração também precisa de momentos a sós, principalmente quando sobrecarregado. Ou quando o que ele sente pode ameaçar minha existência, é, meu coração é terrorista, vive ameaçando se explodir se não conseguir o que quer, e resolvi deixar ele explodir de vez....ninguém mandou o terem resgatado do fundo do mar onde eu o havia lançado....


Eu tenho valores antiquados para os padrões de hoje em dia, uma noção de honra e zelo por ela que na nossa cultura às vezes soa como ridículo, no fundo acho que é isso mesmo, para o mundo lá fora eu sou ridícula, sob vários aspectos, mas, ser quem sou me permite colocar a cabeça no travesseiro e ter paz, por mais que não tenha conseguido dormir bem ontem. E outro de meus vários defeitos é ser racional, pragmática e ter um sistema de alerta anti-sofrimento. Quando soa esse alarme, lasca tudo! Contudo, mesmo ao som das sirenes e luzes girando e piscando, me sento com calma comigo mesma e pergunto: Que que tá pegando agora?
E analiso a situação, amordaço o coração, sedo ele e chamo o cérebro para conversar comigo mesma.

Eu já nem me preocupo mais em fazer sentido, pois já cheguei a conclusão de que eu realmente às vezes sou completamente nonsense para as pessoas, pois elas não pensam como estrategistas, eu decido aqui pensando lá na frente. E mesmo assim, o sofrimento me alcança, então eu o martelo, jogo no fogo, martelo, jogo água e transformo em alguma outra coisa mais útil...meus momentos zen budista do passado me ensinaram que a busca pelo não sofrimento já é o próprio sofrimento e que o desapego é um grande aliado e por mais que eu me esforce muito para não me apegar a algumas coisas e pessoas, às vezes eu acabo me apegando quando não deveria, me entregando de braços abertos para levar um tiro bem no meio da cara e uma facada no peito ou nas costas....Se a humanidade dependesse de mim para ter evoluído, não existiríamos mais, pois autopreservação realmente não é meu forte.

E tudo piora quando uma pessoa estúpida assim está vivendo na corda bamba com um futuro incerto, correndo contra o tempo que foi cortado pela metade. Em alguns momentos me pergunto como posso tomar decisões e  atitudes tão burras...desta vez, minha energia está acabando e não tenho mais vidas, se perder será game over, quero seguir em frente, mas acho que o melhor mesmo é pausar o jogo e me despedir. Os outros terão que continuar o jogo sem minha participação.



É, estou aprontando as malas, vou seguir rumo ao meu destino escolhido e é realmente uma pena que o local onde quero chegar seja tão diferente do seu, você quer praia e eu estou correndo para as colinas. Se os nossos voos um dia se esbarrarem em alguma escala ou fizermos a mesma conexão será um instante de alegria para mim, apesar de tudo. Estou indo embora e espero não levar a tristeza comigo, pois ela está pesando demais na minha bagagem e com ela, deixo meu amor para trás, pois ele se recusa a deixa-la partir.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Eu queria ser um pensamento constante na sua mente
Uma lembrança, ainda que de coisas não vividas
Um dos motivos do seu sorriso
Eu queria ser sua escolha e não uma das opções
Um sonho se realizando
Um dos últimos e primeiros pensamentos do seu dia
Que minha voz soasse como uma doce melodia aos seus ouvidos
Um motivo para partir ou chegar
Eu queria ser aquela que te fará feliz como você jamais foi
A pimenta na bloody mary
O capacitor de fluxo
O link para sair do caos
Que seu lugar preferido no mundo fosse dentro de um abraço meu
Aquela de quem você sente saudades que nunca passam…
Mas meu tempo está acabando cada vez mais rápido
E estamos a anos luz de distância
E me pergunto se você pensa em mim como penso em você
Só me resta prosseguir neste caos
Vencendo um desafio por vez, sozinha
Esperando o tempo que nunca chega e ao mesmo tempo corre pro fim
E essa ausência de algo que nunca esteve presente começa a pesar
Preciso de uma ajuda que ninguém pode me dar
Nossos destinos se afastam e a falta do seu olhar torna tudo mais difícil
Pena que os créditos finais já estão subindo na telona
Nossa história teria sido uma linda trilogia….

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Gastroplastizadofobia


Hey, é isso aí, ainda estou por aqui. em meio a altos e baixos vamos que vamos!! E voltei para desabafar, pra variar né? Sei que falo muito, reclamo sempre dos médicos, mas eu vou te dizer uma coisa, nunca pensei que ouviria uma dermatologista me falar para emagrecer, mas aconteceu....daqui a pouco o dentista vai falar também se eu tiver algum problema é porque sou obesa...ai ai...

Sobrevivi a mais uma consulta com o meu cirurgião que me acompanha por causa do câncer, e dessa vez pisei lá com uma estratégia em mente. Para quem é novo aqui, vou explicar, ele é especialista em gastroplastia e por isso o consultório dele está sempre cheio de obesos que vão mutilar o estômago. Em breve terei duas pessoas assim na família e eu simplesmente tenho HORROR a esses pacientes, pois sempre tentam me tirar do sério e esta semana não foi diferente. Eu levei o livro Iron Man e preparei a trilha sonora para leitura do livro, me espremi num cantinho para sentar e poder ler, mas acabou que não li por caria nenhuma, tava um caos aquilo lá, só fiquei ouvindo as músicas e aturando os olhares para mim....


Geralmente eu saio de lá arrasada, mas o médico foi tão fofo e carinhoso comigo que saí bem, fui para a salinha de espera de novo enquanto aguardava meus documentos, nisso, eu de fone, sou cu-tu-ca-da....eu já ODEIO que me cutuquem, tinha acabado de ser sovada igual a pão, dobrada como massa folhada e a futura gastroplastizada me faz tirar o fone para perguntar: - E aí vai reduzir o estômago também?
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH por favor né- eu pensei enquanto minha boca mais rápido respondia:

- DEUS ME LIVRE!!!

Ai gente, saiu tão espontâneo que fiquei com dó da menina que me perguntou...me senti mal pois a deixei constrangida, mas foi tão automático e eu já estava pra baixo por N motivos e o médico sempre me fala a mesma coisa, que tenho que emagrecer, se eu não quero reduzir o estômago, etc etc etc. Me levantei e fiquei em pé em outro canto, com dor e chateada...Tudo bem eu sei que para muitos a cirurgia é o maior sonho se realizando, mas cara, para mim estar viva já é a realização de um sonho. Cada dia quando acordo é um lembrete do milagre de Deus na minha vida. Eu já quase morri tantas vezes, já sofri tanto, já vivi tantos dramas pesados, violências, humilhações, agressões de verdade, que ser super gorda para mim é só um detalhe sobre minha identidade. Por causa da minha saúde eu acabei emagrecendo depois da doença, acho que já devo ter perdido uns 20 quilos depois das cirurgias que precisei fazer, isso sem seguir dieta ou malhar mesmo, pois as dores muitas vezes me tiram o apetite e me impedem de malhar...


Em momentos assim me sinto uma bruxa na época da Inquisição com tochas e ancinhos apontados para os céus enquanto amarram a gordinha para virar bacon na fogueira e gritam:
- Se arrependa de seu apetite e se converta a magreza!!! Ou você morrerá!!! Renuncie ao bacon!! A gordura é do inferno!!

E eu grito: Jamais!! Pode me fritar!! uhuhahuahahahauaha--> risada malévola de bruxinha queen size


As pessoas prestam tanta atenção em mim, na minha vida, no que como, no meu corpo que às vezes parece até que sou uma celebridade com um fã clube.....é muito AMOR! Vida de GorDivah é difícil viu! Se te chamam para um rodízio, você não pode comer o quanto quiser não sabe? Aí eu me pergunto, ué mas a essência do  rodízio não é provar o máximo de sabores que você conseguir? Se eu vou para um rodízio eu vou querer provar de tudo até que minha barriguinha esteja satisfeita, senão meus gêmeos vão nascer com cara de pizza, depois que eu engravidar e os tiver!!! É que eu tenho uma relação telepática, sabe, de mãe e filhos. A força é muito forte em mim ,no Luke e na Léia kkkkkkk......

É tão engraçado aturar as pessoas.....eu aqui com o câncer na minha cabeça todo dia, lutando, me levantando, superando, doida para receber alta e superar de vez tudo isso e as pessoas preocupadas com meu peso....ah francamente!! Só sei que para mim, este episódio foi a gota d'água, liguei o modo carpe diem e estou 110% GorDivah, mais eu do que jamais fui e vou fazer o que eu quiser, como e quando eu quiser!!! Cansei das pessoas e sinceramente, não quero saber de mais ninguém na minha vida agora. Chega de perder tempo com as pessoas, ser legal e me machucar!!! Modo eremita on!!Só quero saber da minha própria companhia agora. Vou partir numa nova jornada de auto conhecimento e se eu sumir, saibam que estou super bem acompanhada comigo mesma, mais apaixonada por mim do que nunca....


Beijos queen size,

Cacau



domingo, 8 de setembro de 2013

Fora Do Ar - Darling, Darling, Please Stand By Me!



De novo, um pouco fora do ar... Algumas dezenas de posts foram programados no tumblr e os que programei aqui terminam neste.

Vou sentir muita saudade de vocês neste período. Torçam por mim e não me esqueçam enquanto estou longe, tá bom? 

Quem quiser, pode me mandar e-mail que respondo numa boa, ou SMS ou sinal de fumaça...até a volta meus amores!

Só peço àqueles mais especiais em minha vida em forma de canção: Please stand by me!!





Muitos beijinhos Queen Size!



sábado, 7 de setembro de 2013

DOCUMENTÁRIO "ELE É O BLUES", A HISTÓRIA DO RENATO FERNANDES, DA BÊBADOS HABILIDOSOS


Eu sou um apaixonado pelas histórias do Blues, quer dizer, dos músicos que vivem o Blues. As histórias dos mestres americanos conhecemos muito bem, mas e as dos nossos? O documentário "Ele é o Blues" conta a história de um dos maiores bluesmans do Brasil: Renato Fernandes, da Bêbados Habilidosos.

É um pecado ser brasileiro, fã de Blues e não conhecer o trabalho da Bêbados Habilidosos. Fico muito chateado quando leio uma matéria sobre Blues no Brasil e a Bêbados Habilidosos não é citada, uma grande injustiça com uma banda tão importante para o desenvolvimento do Blues em nosso país.

Esse é um documentário sobre o Renato Fernandes, facilmente um dos grandes compositores de Blues em português, mas a história dele se confunde com a do Blues no Mato Grosso do Sul, é algo inseparável. O documentário foca em depoimentos e não em vídeos de apresentações, indico para os verdadeiros fãs de Blues, para aqueles que gostam de ouvir as histórias de vida dos seus músicos.

E não deixem de assistir o documentário "Blues na Paulicéia".

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Confidências



Ela me confidenciou:

 A Vida é muito engraçada sabe. Você decide ficar sozinha, na sua, tranquila, sem ninguém para perturbar seu juízo, ai acontece o que? Alguns mortos vivos ressuscitam, pessoas novas surgem e convites pipocam...de repente todo mundo reconhece seu valor, te enxerga como a mulher inteligente, divertida, bem sucedida e maravilhosa que você é. E por mais que você fuja, evite, às vezes alguém mexe demais com você, e você fica ali lutando contra a vontade, sentimento seja lá o que for e parece que quanto mais mexe com você, mais essa pessoa parece brincar com você, menos séria e confiável a situação parece, mais certeza de que esse alguém vai te machucar feio você tem.

Só que no meio dessa bagunça surge um Mr. Darcy, legal, gentil, leal, fofo e você fica com aquela cara de boba enquanto pensa, é quem sabe, isto poderia ser algo, mas o tempo passa e você desencana e fica mais ainda na sua. Aí ele te convida,.você acaba indo e se encanta de novo, vê que ele é simplesmente o que você procura e  então o que você faz? Você pensa e se convence que ele não tem interesse, que você confundiu as coisas e bate em retirada. Ai amiga é tudo que tenho feito ultimamente, fugir e fugir e fugir, mas eu nunca consigo escapar de vez das situações e nisso coisas surreais acabam acontecendo. Não sei mais como continuar fugitiva, foragida.

O surrealismo é tanto que até beijo estão roubando, tentando roubar no horário mais improvável, admiradores aparecendo, pessoas que nunca enxergavam minha beleza estão enfim enxergando. Estou num universo paralelo? Que que tá acontecendo? Eu não quero saber de mais nada nem ninguém. Muito menos de coisas superficiais, fúteis e quanto menos eu quero saber desse tipo de envolvimento, mais perturbação assim aparece...

Talvez o engano seja meu, por ser direta demais, saber exatamente o que quero, quem gostaria de ter ao meu lado e quem não gostaria mesmo. E principalmente amar ficar sozinha comigo mesma, sem a necessidade de sair flertando por aí, procurando desesperadamente achar aquele que fará tudo fazer sentido. Não sou noiada como as outras mulheres, não tenho pressa para casar, minha missão principal não é ter filhos e tô nem aí pro relógio biológico. Acho que quando distribuíram isso no céu para as mulheres eu estava ocupada demais olhando para as estrelas, perdi a vez na fila e acabei sem.

Só que nestas últimas semanas Mark Darcy se aproximou de novo, mas desta vez estou firme em resistir e fugir se for preciso, não sei como já que estamos tão perto, mas pelo menos por enquanto preciso ficar quieta.Talvez seja egoísmo, excesso de precaução, mas acho que é autopreservação, chega de arranjar sarna para se coçar, chega de ilusão, relacionamentos irreais, envolvimentos sem sentido e sem futuro.


E eu simplesmente não soube o que dizer....o que falar para alguém que está tão certa do que pensa e quer? E fiquei me perguntando se ela não está de fato certa. Mas cá ente nós, eu duvido que ela consiga escapar do Mark kkkkkk.....e estou torcendo muito por eles. Tanto ele como ela merecem ser felizes. E eu adoro quando os mocinhos ficam juntos no final!

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Quimioterapia E Beleza : ex-modelo cria projeto com dicas de beleza para mulheres com câncer

Ao ser diagnosticada com câncer de mama, Flávia Flores, 35 anos, resolveu transformar uma das fases mais difíceis de sua vida em um grande projeto,

A EX-MODELO FLÁVIA FLORES: DICAS DE BELEZA PARA QUEM FAZ QUIMIOTERAPIA SE TRANSFORMARAM EM PROJETO DE VIDA (FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK)

“Se alguém falar que lidou superbem com o diagnóstico de câncer, não vou acreditar. Porque eu chorei, descabelei, pensei que fosse morrer”. Quem escuta esta frase quase não acredita que ela saiu da boca de Flávia Flores. No final de 2012, a ex-modelo de 35 anos foi diagnosticada com um câncer de mama agressivo. Fez mastectomia, perdeu o cabelo, os cílios, o namorado, mas não a vontade de ficar bonita. Por isso, criou uma página no Facebook batizada de “Quimioterapia e Beleza”, com dicas de maquiagem, nutrição e lifestyle para mulheres que, assim como ela, estão passando pelo tratamento contra a doença. E tudo com clima alto-astral. A página deu origem a um blog, com o mesmo nome.

Quem visita a fanpage e assiste aos vídeos de Flávia, não consegue imaginar a catarinense numa versão pessimista ou mal-humorada. “Tem dias que o corpo pede pra ficar na cama, quietinha. E eu obedeço. Mas de baixo-astral eu não fico”, conta ela em entrevista exclusiva para Marie Claire.
Durante a conversa, Flávia conta como descobriu o câncer, sua reação inicial diante da doença e como surgiu a ideia (inédita) de desenvolver um projeto totalmente dedicado a autoestima de mulheres que estão passando por tratamento contra o câncer.
FLÁVIA COM O LOOK DO DIA PARA FAZER A
SESSÃO DE QUIMIOTERAPIA
(FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK)
Marie Claire: Como era a sua vida antes de descobrir que estava com câncer?
Flávia Flores:
 Eu morava sozinha em São Paulo há sete anos, estava me recuperando de uma separação difícil, um relacionamento de seis anos. Não sabia se permanecia na cidade ou voltava para perto da minha família, em Florianópolis, com o meu filho, Gregório, que hoje tem 20 anos [Flávia ficou grávida na adolescência]. Aí apareceu uma oportunidade de começar um projeto, em uma nova empresa. Decidimos que Gregório ficaria em Floripa e eu, em São Paulo, tocando esse trabalho para ver no que dava.
M.C.: Como descobriu a doença?
F.F.:
 Durante o banho, fiz o autoexame e percebi um carocinho no seio esquerdo. Foi fácil detectar porque sempre fui magra e, juro, um dia antes não tinha nada. De repente, estava lá, um nódulo. Fui ao médico e ele disse para não me preocupar pois, por ter aparecido repentinamente e ser grande, aquilo devia ser resultado de uma batida ou glândula inflamada. Em seguida, fiz a mamografia e foi detectado que minha prótese de silicone estava rompida. Então, o médico propôs que trocássemos as próteses e tirássemos o tal caroço. Eu nem lembrava mais da existência daquilo no meu corpo. Fiz a operação e, 10 dias depois, saiu o resultado da biópsia: estava com um tipo agressivo de câncer de mama.
M.C.: Como reagiu à notícia de que estava com câncer de mama?
F.F.:
 Eu não conseguia respirar! Fiquei dez dias de cama, só chorava, desejava morrer. E não queria nem ouvir falar sobre quimioterapia. Pensava que meu cabelo cairia, que perderia sobrancelhas, cílios, formas do corpo, que ficaria pálida, sozinha e que as pessoas se afastariam de mim. Não queria passar pelo tratamento de jeito nenhum, afinal, já tinha tirado o carocinho, não tinha mais nada no meu corpo. Foi muito, muito difícil. Fora que eu nunca tinha tido contato com ninguém com câncer. Tive casos na família, mas eram pessoas que moravam longe, então eu não senti a situação de verdade. Mas tive muita força da minha mãe e do meu filho. O Gregório dormiu comigo nos primeiros dias, disse que tudo iria passar, que depois do tratamento eu ficaria boa. E eu acreditei nele. Quem não reagiu nada bem foi o meu ex-namorado, que me largou.
FLÁVIA, DE PERUCA, EM VÁRIAS VERSÕES (FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK)
M.C.: Como assim? Ele te abandonou por causa do câncer?
F.F.: 
Sim. Quando contei que estava com câncer, ele me deu força, disse que iríamos passar juntos por tudo aquilo, e eu acreditei, claro. Ele foi até Florianópolis comigo, ficou ao meu lado depois que fiz a mastectomia e, no domingo seguinte, pegou o voo para São Paulo para trabalhar. Depois disso, ele me bloqueou nas redes sociais e nunca mais atendeu às minhas ligações. Até hoje não sei se está vivo ou morto. Não sei se foi porque eu iria ficar sem cabelo ou porque ficou com medo da responsabilidade de me acompanhar durante ou tratamento ou se fui chata em algum momento. Eu não entendi direito, mas coloquei na minha cabeça que tinha que ficar perto da minha família, cuidar da minha vida, da minha saúde, dos meus projetos.
M.C.: E você conseguiu se relacionar com outros homens depois?
F.F.:
 Sim, estou namorando e muito feliz! No dia 21 de dezembro de 2012, postei um vídeo em que raspo a cabeça e um amigo de Facebook, o Ricardo, comentou que eu estava linda. Contei pra ele que aquilo era resultado de um câncer e começamos a conversar virtualmente. Aí eu fui para São Paulo, nos encontramos e ficamos. Passamos Ano Novo juntos, Carnaval. Aliás, foi quando eu postei uma foto de biquíni, na praia, que as pessoas começaram a perguntar se eu podia tomar sol, quais os cuidados que uma pessoa com câncer tinha que ter na praia. E eu passei a postar mais vídeos e dicas, a levar o projeto mais a sério.
GREGÓRIO, FILHO DE FLÁVIA, FAZ UMA TATUAGEM DE HENNA NA CAREQUINHA (FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK)
M.C.: Quando decidiu criar a fanpage e o blog “Quimioterapia e Beleza? Usou algum blog ou página da internet para se inspirar?
F.F.: 
Criei a fanpage em dezembro de 2012, no dia da minha primeira quimioterapia, porque as pessoas ao meu redor não sabiam como lidar com a situação. Imagina ter que conviver com alguém que fica se vitimizando o tempo todo? Não dá, né!? E eu percebi que meus amigos começaram a se afastar e não era por mal. O meu objetivo era quebrar o gelo e mostrar como era a minha rotina. Ao mesmo tempo, como eu sempre trabalhei com moda, tinha medo de o mercado não me aceitar depois do tratamento. Então, comecei a procurar maneiras de ficar bonita e não achei nada. O jeito foi descobrir sozinha. Hoje tem dicas de como amarrar o lenço, truques de maquiagem para melhorar a aparência, informações nutricionais, que peguei com a minha médica. Até inventei ensaios fotográficos especializados para mulheres que fazem quimioterapia, coisa que não existia.

M.C.: Em todos os textos e vídeos, você transmite muita alegria e alto-astral. Em quais momentos é mais difícil colocar um sorriso no rosto?
F.F.: 
O câncer é uma das doenças que mais deprimem o paciente, principalmente por causa da quimioterapia, que realmente debilita, enfraquece. Nesses dias, eu posto meu look, quem vai me levar e me buscar até o hospital, essas coisas. E fico na cama, porque o corpo pede pra você não sair de lá. Assisto a filmes, fico com meu cachorro, meu filho, minha mãe. De baixo-astral eu não fico, porque vejo as pessoas curtindo, compartilhando minhas informações, escrevendo que seguiram minhas dicas ou, dando uma nova dica, e acho muito legal!
FOTO: REPRODUÇÃO/FACEBOOK
M.C.: Durante todo esse processo, o que mais alterou sua autoestima?
F.F.:
 Raspar a cabeça e tirar os meus seios. Eles são a moldura de uma mulher e foi difícil me aceitar deste novo jeito. Eu coloquei próteses de silicones próprias para quem fez mastectomia, mas elas não ficam tão bonitas, são um pouco incômodas e vou ter que esvaziá-las quando começar a radioterapia. Hoje já tenho dois milímetros de cabelo e consigo sair de casa sem peruca ou lenço. Mas eles são artifícios para eu criar um personagem novo todo dia e me divertir com isso.
M.C.: Você conseguiu unir dois assuntos muito antagônicos, quimioterapia e beleza. O que diria para as pessoas que afirmam que cuidar da beleza é futilidade?
F.F:
 Devemos passar pelo tratamento da melhor maneira possível e, se essa maneira for cuidando da beleza e da autoestima, por que não? As mulheres que estão com câncer de mama têm que ter consciência que o tratamento é temporário: vai começar e vai acabar. Então, nesse período, vamos fantasiar todos os dias, porque tudo fica mais fácil e faz bem!
M.C.: Quais são seus projetos profissionais para o futuro?
F.F.:
 Pretendo lançar, quem sabe, um livrinho, algo parecido com um manual prático da quimioterapia e beleza. Cerca de 50 mil mulheres por ano são diagnosticadas com câncer de mama no Brasil, imagine você poder presentear alguém com uma publicação dessa, para levantar a autoestima? Também tenho o site, os vídeos. Estou à procura de um patrocinador, mas o que posso dizer é que tudo o que aconteceu comigo se transformou num grande projeto de vida.
Matéria publicada originalmente aqui

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Queria Parar O Mundo, Só Um Pouquinho


Está chegando de novo a hora de voltar ao médico, parece que a dor sabe disso e resolve dar sinal de vida de novo...ai, não quero mais falar em dor. Estou cansada,triste,nervosa, preocupada, confusa, ansiosa e com mais uma penca de sentimentos disputando espaço aqui dentro. Pelo menos uma das decisões mais importantes que eu precisava tomar já tomei, e agora é só aguardar e planejar bem para colocar em prática o que era antes um mero pensamento, vontade e agora é um plano de verdade! Eu só quero e preciso que setembro acabe logo!!

Em outubro tem o show do Black Sabbath e Aerosmith em semanas seguidas e no meio o evento mais importante do ano lá no trabalho...nossa esse ano está demorando mesmo a passar...como eu precisava de uma tardis e um Doctor na minha vida que não fosse o meu claro. Acho até que não vou mais no médico não sabe? Eu sempre fico mal quando tenho que ir e eu simplesmente odeio médicos. Tô de saco cheio de fazer exames, de saco cheio dessa rotina de paciente com câncer, dos cuidados, limitações, proibições e ser vigiada o tempo todo, ser policiada em tudo que faço...ah eu quero fugir! Quero ir para algum lugar, qualquer lugar longe daqui onde ninguém me conheça, onde eu possa ser, fazer, comer, ir aonde eu quiser, como quiser! Dá vontade de pegar minha mochila, tirar uma folga, partir para rodoviária ou aeroporto e ir pro primeiro lugar que me der na telha....em vez de folga poderia até ser férias! Preciso de um pouco de silêncio, calma e paz. Parar meu mundo só um pouquinho, por um breve instante de quietude sem cobranças, sem ter que dar explicações de nada para absolutamente ninguém.


Não é pedir muito, é? Acho que mereço essa pausa. Estou com os sistemas sobrecarregados e meio desconfigurada. Acho que preciso formatar, resetar ou substituir minha placa mãe, meus processadores porque tá difícil viu. Tá aí, vou fazer isso hoje, vou me esvaziar reinventar, reciclar, sei lá, eu só não aguento mais continuar assim. Chega de incertezas e coisas pela metade na minha vida, vou jogar tudo que não for inteiro fora e recomeçar!



terça-feira, 3 de setembro de 2013

Janis Joplin - I Got Dem Ol' Kozmic Blues. 1969





One Good Man 

"Honey, I love to go to parties
And I like to have a good time,
But if it gets too pale after a while
Honey and I start looking to find
One good man.
Hmm, don't you know I've been searching,
Oh yes I have!
One good man,
Oh ain't much, honey ain't much,
It's only everything, whoa.

An' I don't want much outa life,
I never wanted a mansion in the South.
I just-a want to find someone sincere
Who'd treat me like he talks,
One good man.
Oh honey don't you know that I've been looking.
Oh, one good man
Ain't much, honey it ain't much,
Oh, it's only everything.
All right.

Some girls they want to collect their men,
They wear 'em like notches on a gun.
Oh honey, but I know better than that,
I know that a woman only needs one.
One good man, oh,
Oh baby don't you know I've been looking, hmm.
One good man,
It ain't much, no, no honey it ain't much,
Oh, it's only every little thing,
Just-a everything, everything
Ah yeah






segunda-feira, 2 de setembro de 2013

23 músicas que te fazem desejar ter vivido nos anos 80

Eu não sei viver sem música, simplesmente meu dia não acorda sem música e café. Achei interessante este artigo sobre uma das minhas décadas musicais preferidas e resolvi reproduzir aqui. Eu amo música desde bebê, minha aula preferida na escola era a aula de música e meu passatempo preferido era ouvir música, ver filmes, cantar e dançar, já nasci Diva e me tornei majestosa depois rsrs. Gostei da seleção que eles fizeram e muitas de minhas músicas prediletas estão na sequencia abaixo. Preparem os fones e aumentem o volume!



Assim como outras décadas, os anos 80 deixaram seu toque mais do que especial musicalmente falando. Toda a extravagância, rebeldia e liberdade resultaram em uma mistura louca de estilos que jamais fora vista antes. Guitarras furiosas, cabelos esvoaçantes, agudos enlouquecidos e a moda... bem, a moda é melhor deixar quieto. 


Enfim, os anos 80 foram demais, e a única coisa que você pode lamentar é que não havia nascido ou era muito jovem para poder aproveita-los como mereciam.




Bon Jovi ? You Give Love A Bad Name 



Cindy Lauper ? Girls Just Wanna Have Fun



Guns n´Roses ? Welcome To The Jungle 



Michael Jackson - Thriller 




A-HA ? Take On Me 



Simple Minds ? Don´t You (Forget About Me)



Men At Work ? Down Under



Soft Cell ? Tainted Love



Asia ? Heat Of The Moment



Joan Jett And The Blackhearts ? I Love Rock n ´Roll



AC/DC ? Back In Black 





Joy Division ? Love Will Tear Us Apart 



Journey ? Don´t Stop Believin´ 





The Clash ? Rock The Casbah



The Smiths ? There is A Light That Never Goes Out 



Scorpions ? Rock You Like a Hurricane 



Aerosmith ? Walk This Way



New Order ? Bizarre Love Triangle



Motley Crue - Girls Girls Girls 



Twisted Sister - I Wanna Rock 




Poison ? Every Rose Has It´s Thorn



Roxette ? It Must Have Been Love



Dire Straits ? So Far Away



Publicado originalmente aqui

domingo, 1 de setembro de 2013

O Bando Do Velho Jack - Palavras Erradas



Quanto tempo faz,
Já não lembro mais,
Das noites em claro que eu passei,
Tentando dormir,
Pra ver se eu sonhava com você,
Passam as horas,
Sinto medo,
O frio tomou o meu coração por inteiro,
Agora tanto faz,
Não me importo mais,
Não me esqueci de como era o seu beijo,

Cai a noite,
Como se fosse uma prisão,
Uma prisão pro meu coração,
Sei que usei,
Palavras erradas,
Achando que elas nunca dariam em nada,
As horas já não passam,
Mais tão rápidas como quando eu tinha você, 
quando eu tinha você 

Eu Vou beber, beber até cair
Mas de clichê da solidão,
Melhor seria então assistir,
A um bom filme na televisão,
Quando eu abri a porta e não vi você,
você chegar, não vi você chegar 
Quando eu abri a porta e não vi você chegar, sentei ali
Esperando você voltar.