sábado, 19 de dezembro de 2015

Gosto dos amigos que respeitam o tempo, o silêncio e o espaço






Meus melhores amigos podem ser contados nos dedos de uma mão. São poucos, mas são grandes, com sentimentos sinceros e sem duplos sentidos. É uma amizade cúmplice, altruísta, que não sabe de chantagens, que se oferece com liberdade para incentivar, para fazer minha vida mais completa…
E você, quantos amigos tem?
Há quem se orgulhe de ter uma enorme quantidade de amigos, nomes que coleciona nas redes sociais, pessoas que mal conhece e que, no entanto, são aquelas que sempre lhe oferecem uma “curtida” em cada uma de suas publicações.
Os bons amigos não são só nomes e fotografias nas agendas de nossos celulares. São pessoas que atenden nossas palavras e sabem interpretar nossos gestos.
São vidas que se encaixam em nossos cantos vazios, vozes que enchem nossos espaços nos maus e bons momentos, são risadas que relativizam os problemas e pessoas com as quais construímos nossos dias.
Entretanto… como poderíamos definir os bons amigos? Não pense em favores. A amizade não deve se basear somente em “Um dia você me dá, no outro eu te dou”. Às vezes, além do apoio, da diversão ou da ajuda mútua, uma boa amizade, uma GRANDE amizade, baseia-se também  no silêncio, no espaço e no tempo.
Vamos refletir sobre isso.
A linguagem dos silêncios
Certamente isso já aconteceu com você alguma vez. Estar em uma reunião com outras pessoas e sentir um verdadeiro incômodo quando surge um silêncio no grupo.
É aí então que fazemos aqueles comentários vazios e ocos com os quais aliviamos o vazio das palavras, que os rostos são examinados sem saber muito bem o que fazer.



É algo que não acontece somente com desconhecidos. Há vezes em que sentimos esse mesmo incômodo com alguns familiares ou com companheiros de trabalho.
É como se o silêncio abrisse as portas para estes pensamentos calados que nos causam medo… “Será que a pessoa está me julgando?” , “O que será que ela está pensando sobre mim?”
Isso não acontece com os bons amigos. Poderíamos dizer também, e como uma reflexão, que as pessoas praticam muito pouco o valor do silêncio.
Lá onde as almas repousam tranquilas, onde a cumplicidade adquire seu autêntico sentido. Somos pessoas que não precisam das palavras para estarmos unidas, para nos sentirmos bem. Os silêncios são cômodos com as pessoas de quem gostamos porque nos permitimos ser nós mesmos, com toda nossa autenticidade, sem sermos julgados.
O silêncio une corações e relaxa nossas mentes.

A inexistência do tempo…




“Mas o que está acontecendo com a sua vida…? Parece que você se esqueceu de todo mundo, você sempre está na sua e não se lembra dos demais! Você sumiu!”
Pode ser que alguma das suas amizades seja desse jeito. Você deixou passar um dia de “incomunicação” sem nenhuma razão, simplesmente porque queria ou porque você não se vê obrigado a ter que estar em contato constantemente. E pouco a pouco aparecem as reclamações.
É assim, tem gente que não entende esse tipo de coisa. Há quem pense que a amizade é um noticiário que temos que “atualizar diariamente”, onde temos que comunicar cada coisa que fazemos e pensamos.


No momento em que aparece a pressão da obrigatoriedade, nos sentimos um pouco assediados. Porque quem não respeita um tempo de privacidade e, inclusive, de desconexão, não entende o autêntico valor da amizade.


Há pessoas que, seja por razões pessoais ou de trabalho, ficam distantes durante meses ou até mesmo anos, no entanto, ao se reunirem novamente, a mágica da cumplicidade que tanto aquece nossos corações continua existindo. É como se o tempo não tivesse passado, porque o sentimento continua o mesmo.
Isso já lhe aconteceu alguma vez?

Espaços próprios, espaços comuns

Poderíamos dizer que o problema básico é que muita gente não controla de modo adequado a solidão, suas emoções, nem respeita os espaços pessoais.
Todos nós temos ou tivemos aquelas amizades que precisam estar em contanto constante para compartilhar um pensamento, um medo, uma ansiedade… E, de fato, nós costumávamos dar tudo o que tínhamos para atendê-las.
Pouco a pouco fomos compreendendo que essa pessoa disponia de uma escassa habilidade para controlar seus próprios problemas, até o ponto de projetar nos demais seus medos e sua negatividade.
E, sem dúvidas, damos tudo por eles, mas com um limite: que respeitem nossos espaços pessoais, nossa identidade e nosso equilíbrio emocional.

Apesar de tudo, as pessoas não têm motivos para viver com as pedras que os outros encontram em seu próprio caminho, porque fazer isso, unir tais problemas aos nossos, fará com que seja muito complicado avançar.
As verdadeiras amizades não devem oferecer cargas nem serem tóxicas. Devem harmonizar nossa vida como companheiros de viagem, como confidentes que sabem respeitar espaços, tempos e silêncios. Os bons amigos sempre vivem do lado mais autêntico do nosso coração.



Texto original em espanhol de Valeria Sabater.


Publicado aqui





Beijões Gordos,

Claudia Rocha GorDivah
Tumblr
Snap: gordivah

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Estou em uma etapa da vida na qual não preciso impressionar ninguém


Nós não existimos para impressionar o mundo, mas sim para sermos felizes e realizados. Agora, há etapas em nossas vidas nas quais precisamos priorizar, pensar que vamos surpreender esta ou aquela pessoa, ou que as pessoas terão inveja ou vão nos admirar.
Estou num ponto da minha vida no qual já não preciso impressionar ninguém. Sou como sou, sem que me importe o que os demais pensam de mim.
Não preciso de disfarces, não preciso enganar nem fingir. Porque posso ser quem sou na realidade.
Não preciso fazer ninguém rir ou acreditar que eu nunca choro. Não preciso ser sempre forte nem ser sempre agradável.
Não preciso ser igual a ninguém e, acima de tudo, me aceito tal e como sou. Com minhas virtudes, mas também com meus defeitos.
Porque posso não ser perfeita, mas sou sempre eu.
Aceito e amo quem sou, e quem posso chegar a ser.
Anônimo




















Há momentos nos quais desejamos captar a atenção e sermos os reis da festa. No entanto, com o passar dos anos, o que de verdade importa para nós é viver nossa vida sem destacá-la para os demais, só para nós mesmos e nosso entorno.
Alguém disse, uma vez, que é bonito ter dinheiro para comprar as coisas que desejamos, mas é mais bonito ter coisas que o dinheiro não pode comprar.









O que a vida vai ensinando a você…

Há pessoas que passam a vida fazendo coisas que detestam para conseguir um dinheiro que não precisam, para comprar coisas que não querem, para impressionar pessoas de quem não gostam.











Dizem que a vida vai ensinando “quem não, quem sim e quem nunca”. Não são necessárias mais experiências nem ressentimentos, somente vamos aprendendo que, quem espera, se decepciona.
Já nos decepcionamos muitas vezes, depositamos nossa confiança em várias ocasiões, e a verdade é que nem sempre conseguimos obter o resultado que esperávamos.
Assim, da mesma maneira que você deixa de esperar algo dos demais, você começa a se dar conta de que deve deixar de se preocupar com o que os demais esperam de você.






Este é o momento no qual você toma as rédeas de seus desejos, guia a sua vida, tem iniciativas próprias, não elogia os demais em excesso e compartilha seus pensamentos livremente. Digamos que não somente é o começo de sua liberdade emocional, mas também de sua identidade.

Por que não precisamos impressionar ninguém mais que nós mesmos?

As pessoas mais infelizes neste mundo são as pessoas que se preocupam muito com o que os demais pensam.
Não precisamos satisfazer ninguém, apenas a nós mesmos. E isso obedece a uma simples regra que todos podemos entender: se tentamos impressionar a todo custo, nos disfarçamos. E se nos disfarçamos, nossa essência morre.
Cada um é único e excepcional. Nada nem ninguém merece que escondamos nossa verdadeira forma de ser, nossas emoções ou nossos pensamentos. Agora, também é a verdade que tudo tem um limite: você não pode dizer ou fazer a primeira coisa que vier à cabeça, você precisa ter cuidado para não ferir os demais.
Chega para quase todos esse momento vital no qual o que os demais pensam deixa de nos importar, pois nos damos conta de que o que é verdadeiramente importante somos nós mesmos.
Entretanto, é paradoxal que uma pessoa segura de si mesma e despreocupada “com o que os demais dirão” é a que realmente deixa marcas. Digamos que quem presta atenção a si mesmo se torna alguém mais puro, mais real, mais pleno.
Definitivamente, a única maneira de ser uma pessoa de aço é não tentando. Ser natural e trabalhar nossos verdadeiros desejos é o segredo para sermos mais felizes.
Texto original em espanhol de Raquel Aldana.






Publicado aqui







Beijões Gordos,

Claudia Rocha GorDivah
Tumblr
Snap: gordivah

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Os sete sinais da maturidade emocional

“Maturidade emocional é perceber que não tenho necessidade de culpar ou julgar ninguém pelo que acontece comigo”
Anthony de Mello

Normalmente, a maturidade é associada à idade e aos anos de experiência de vida cronológica. No entanto, quando se trata de maturidade emocional, a idade pode ter pouco a ver com isso. Muitas vezes a maturidade física chega antes da maturidade emocional.
Amadurecer significa entender que não existe amor maior do que o amor próprio, aprender e aceitar o que a vida nos apresenta e seguir adiante.
A maturidade emocional não surge do nada; exige trabalho, esforço, boa vontade e o desejo de olhar para dentro e se conhecer melhor, com a cabeça e o coração em perfeita sintonia. Amadurecer significa encarar a realidade como ela é, muitas vezes bem mais dolorosa do que gostaríamos.
Aqui estão sete características das pessoas emocionalmente maduras.

1- Saber dizer adeus é maturidade emocional



A maioria de nós sente muito medo, principalmente quando se trata de soltar as amarras e deixar a vida fluir.
Pensar que o passado foi melhor é muito doloroso; nos impede de soltar e deixar ir.
As pessoas emocionalmente maduras sabem que a vida fica muito melhor quando é vivida em liberdade. Então, deixam ir o que não lhes pertence, porque entendem que ficar preso ao passado nos impede de fechar ciclos e curar nossas feridas emocionais.

2- Conseguem olhar para o seu passado emocional sem dor

Limpar a dor do nosso passado é absolutamente necessário para avançarmos em nosso caminho emocional. As ervas daninhas crescem rapidamente; se não limparmos nosso caminho, não veremos o que está próximo.
As pessoas emocionalmente maduras sabem da importância de viver no presente, superando e aceitando o que passou. O que aconteceu, já aconteceu; não podemos mudar. Aprenda com os erros e siga em frente.
Se perdermos o contato com o nosso interior, não nos afastamos dele, mas permitimos que o negativo do nosso passado interfira na nossa vida presente. Isso é muito doloroso.
  “É por esse motivo que, quando tivermos aprendido o suficiente sobre a nossa dor, perderemos o medo de olhar para dentro e curaremos nosso passado emocional para avançar mais um passo na vida”.

3- Têm consciência do que pensam e sabem



A maturidade emocional nos ajuda a entender melhor nossos próprios sentimentos e os dos demais. As pessoas emocionalmente maduras se esforçam para escrever e pensar sobre as suas opiniões ou sobre como se sentem.
“Amadurecer é ter cuidado com o que diz, respeitar o que ouve e meditar sobre o que pensa”.
A clareza mental das pessoas maduras contrasta com a preguiça e o caos mental das pessoas imaturas. Portanto, a maturidade emocional ajuda a resolver problemas cotidianos de forma eficaz.


4- Não reclamam de nada

Parar de reclamar é a melhor maneira de promover mudanças.
As queixas podem nos aprisionar em labirintos sem saída. As pessoas emocionalmente maduras já aprenderam que somos o que pensamos.  Se você agir mais e reclamar menos, significa que está crescendo emocionalmente.
Quer viver infeliz? Reclame de tudo e de todos.

5- Conseguem ser empáticas, sem se deixar influenciar pelas emoções alheias



As pessoas emocionalmente maduras têm respeito por si mesmas e pelos outros. Têm habilidade para se relacionar da melhor forma possível com os demais; sabem ouvir, falar e trocar informações. Aprenderam a olhar de forma generosa para o outro; todos nós temos valores diferentes, mas queremos ser aceitos e felizes.

6- Não se castigam pelos seus erros

Aprendemos com os nossos erros; falhar nos permite enxergar os caminhos que não devemos seguir.
As pessoas maduras não se punem por possuírem limitações, simplesmente as aceitam e tentam melhorar. Sabem que nem sempre tudo acontece como queremos, mas cada erro é uma boa oportunidade para o crescimento pessoal.

7- Aprenderam a se abrir emocionalmente

As couraças emocionais pertencem ao passado. É muito importante ter comprometimento, amor, autoconfiança e acreditar nas pessoas. Não seja perfeccionista e nem espere a perfeição dos outros. Esqueça as desavenças e perdoe, inclusive a você mesmo.
“Desfrute do tempo compartilhado da mesma forma que desfruta do tempo sozinho”.
Maturidade emocional é assumir o controle da sua vida, ter sua própria visão de mundo e ambição para a sucesso. Ao desenvolver a maturidade emocional a vida torna-se um prazer, e não uma obrigação.

Publicado aqui



Beijões Gordos,

Claudia Rocha GorDivah
Snap: gordivah

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Como curei minhas feridas emocionais e me libertei



Quando falamos de feridas emocionais, não estamos nos referindo exclusivamente aos danos secundários que alguém possa ter nos causado; nós também somos responsáveis ​​por muitos desses vazios e limitações pessoais.
Há pensamentos que nos ferem; não devemos alimentar o ego ou nos agarrarmos ao passado para vivermos apenas de nostalgia, por exemplo.
Nossa atitude em relação a vida, às vezes, também corrói a nossa alma e a forma como nos relacionamos com o mundo.
Curar e corrigir este tipo de estruturas internas é uma forma de sermos livres emocionalmente. No entanto, devemos primeiro fazer um exercício saudável de reflexão e mostrar uma clara vontade de mudar as coisas, mas a partir do nosso próprio interior.
É aí que reside a verdadeira força emocional.
Todos nós acreditamos ter uma grande sensação de liberdade, mas ela é falsa. Somos controlados por nossas crenças, às vezes limitados por elas, por nossas feridas emocionais que nos aprisionam… Como podemos renascer emocionalmente para sermos verdadeiramente livres?










Chaves para alcançar a liberdade emocional


Em primeiro lugar, devemos ter claro que nem todas as pessoas são iguais e nem têm a mesma “bagagem” de experiências.
No entanto, quando se fala de pensamentos e emoções que limitam o nosso crescimento pessoal e a nossa liberdade, há alguns pontos básicos que vale a pena considerar, ou pelo menos refletir a respeito.
Nós lhe convidamos a refletir conosco.

1. Não tenha medo da dor das feridas emocionais


Dor e sofrimento não podem ser escondidos em um canto secreto de nosso ser. Todas as feridas sangram, toda dor emocional chora, grita ou é sentida em todo o abismo de solidão.
Suas emoções não são suas inimigas e nem o definem. Isto significa, por exemplo, que você pode sentir a dor da decepção em um momento muito específico de sua vida, mas toda a sua existência não será (ou não deveria ser) categorizada por esse sentimento.
A dor se vive no “aqui e agora” e deve ser entendida, compreendida e gerenciada da forma mais saudável possível. Caso contrário, optar por esconder essas emoções, trancando-as por toda a vida, tornará a nossa liberdade pessoal e emocional uma ilusão.

2. Você deve aprender a ser compreensivo consigo mesmo

Você cometeu um erro? Você passou muito tempo da sua vida com uma pessoa que talvez não merecia o seu tempo? Não se castigue e nem se rotule como “ingênuo” por isso, e muito menos como “fracassado”:
Nenhuma vida que valha a pena é livre de erros. Na verdade, todos os aspectos que você considera como “erros” são realmente experiências de aprendizado que o tornarão mais forte.
Seja compreensivo com você mesmo e entenda que a última coisa que você deve fazer é alimentar qualquer culpa pelo que aconteceu.
A culpa arrasta, afoga e envenena; é uma inimiga clara da liberdade emocional. Mantenha a mente aberta e seja capaz de aceitar todas as experiências, sejam elas boas ou ruins, pois esta é a finalidade desta coisa chamada vida.
Tente acordar todas as manhãs com o seu entusiasmo renovado; abra-se para você mesmo e para os outros sabendo que você merece ser feliz novamente, bloqueie o fluxo de pensamentos negativos que, por vezes, aumentam a nossa própria prisão mental.
Com cada esforço que você fizer, a cada passo que você der para ser feliz novamente, estará se libertando dos erros e da culpa. Não alimente ilusões, evite nutrir decepções.








3. Você não pode mudar quem lhe fez (ou lhe faz) mal



Se você tem que conviver com uma família, pais ou irmãos que o machucam de alguma forma, você deve ter muito claro que você não pode mudar as pessoas que lhe causam mal. Você não pode mudar a maneira deles entenderem as coisas ou a personalidade dos mesmos.
Entretanto, você pode ser emocionalmente livre e curar a influência deles sobre você.Você é o que importa aqui e agora, você é quem está sofrendo.
Muitas dessas coisas que você internalizou do seu passado “coçam” e até criam uma ferida invisível, e é aí que as prisões interiores se encontram. Liberte-se, entenda que isso não deve mais causar danos a você, tente perdoar mas, ao mesmo tempo coloque limites.
Cure as palavras ditas e as engolidas, cure a dor da decepção ou do desprezo, deixe os fardos irem de vez, levante a sua voz para declarar que você vai deixar de ser uma vítima. Você está curado, você renasceu e você está emocionalmente livre.


4. Cure as suas raízes




O que queremos dizer com curar as suas raízes? É sem dúvida uma questão complexa que envolve muitas áreas pessoais, muitas experiências e construções psicológicas. No entanto, considere essas dimensões.
Reflita sobre isto:
– Desative o ego do seu dia a dia, permita-se ter uma visão mais ampla e livre das coisas.
– Não se submeta às circunstâncias nem lute contra elas fomentando o ódio ou o rancorEvite os extremos porque as duas dimensões irão aprisioná-lo e arrastá-lo. Mantenha o seu equilíbrio, a paz interior e priorize a sua liberdade emocional acima de tudo.
– Não se proteja sob um positivismo pouco objetivo. Não finja sorrisos quando você não os sente; isso é tristeza, porque dessa forma o que você faz é enfeitar sua árvore com folhas, quando as suas raízes estão doentes.
– Sinta suas emoções e administre-as corretamente, pois caso contrário você irá mascarar o seu crescimento pessoal. Você precisa ser corajoso e honesto consigo mesmo.


Fugir do medo é temer. Lutar contra a dor é doloroso. Tentar ser corajoso é estar assustado.
– Alan Watts (filósofo britânico 1915-1973) –





Publicado aqui





Beijões Gordos,

Claudia Rocha GorDivah
Tumblr
Snap: gordivah
Gordinhas Maravilhosas

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Explore o seu lado obscuro para recuperar o controle sobre si mesmo

Você tem sentimentos que detesta? Faz coisas das quais tem vergonha de falar? Há uma parte de você que gostaria de eliminar? Você deseja coisas que odeia reconhecer?Todos temos um lado obscuro que temos medo de enfrentar.
O seu lado obscuro não entende de boas intenções, de compromissos, de fazer o que se supõe que deve ser feito. Ele se mantém oprimido, mas crescendo, procurando a forma de sair.
Explorar o seu lado obscuro lhe permitirá recuperar o controle sobre si mesmo, se entender e se conhecer.

Do que se alimenta o seu lado obscuro?



O lado obscuro da sua mente se alimenta de miséria e de autodestruição, de tudo isso que você se nega a si mesmo, desses desejos que não conseguem se materializar.
As suas necessidades não satisfeitas produzem emoções negativas que o alimentam. Se você não consegue dar um escape a essas necessidades, essas emoções negativas continuarão fazendo crescer o pior de você e lhe farão crer que essa é a sua verdadeira versão, ou até mesmo a única.
Não alimentar essa parte obscura da sua mente é a única forma de controlá-la.
Contudo, há muitas coisas que você sabe que não deve fazer porque são ruins para você e ainda assim as faz. Sabe que não deve fumar, que não deve exagerar no consumo de gorduras, que não deve gritar com o seu companheiro ou com seus filhos, que não deve alimentar discussões inúteis que não levam a nenhum lugar… Mas, do mesmo jeito, você faz tudo isso.

Para o seu lado obscuro também não bastam as boas intenções. Ou você toma medidas e deixa de alimentá-lo ou ele se apoderará do melhor de você.

Do que precisa o seu lado obscuro?



Para deixar de alimentar o seu lado obscuro, é preciso que você saiba do que ele mais gosta. Ele se alimenta dos carinhos psicológicos negativos, esses alimentos que fazem você se aferrar com força a um estado anterior que lhe cria angústia.
Estas carícias negativas lhe impedem de se sentir seguro, equilibrado e forte. Se expressam através da rejeição, da humilhação, da traição, do sentimento de inutilidade e do fracasso.

Todo esse negativismo alimenta a parte mais obscura da sua psique, a qual cresce com seus sentimentos, pensamentos e comportamentos negativos, com a influência das pessoas tóxicas que existiram e ainda existem na sua vida.
Cada vez que algo negativo acontece na sua vida ou cada vez que você se lembra de que algo que não lhe agrada, vem à tona o seu lado mais obscuro, que se aferra a esse negativismo como se tivesse direito a ele, como se não houvesse outra saída. Então,você atrai mais miséria, autodestruição e negativismo para alimentá-lo.

Como enfrentar o lado obscuro?



A solução para enfrentar o lado obscuro da mente é enfrentá-lo conscientemente. Há coisas que não podemos eliminar, mas para as que podem ser enfrentadas, é preciso se familiarizar com elas.
O maior desafio é se aprofundar na mente e iluminar tudo o que se oculta nela.







O lado obscuro oculta muito mais do que desejos não cumpridos, aspirações frustradas ou sonhos partidos, mas só você mesmo pode mergulhar nele e explorá-lo.
Cada vez que surgir o negativismo na sua vida, cada vez que você sentir que algo tenebroso tenta se apoderar de você, é preciso tentar entender por que isso está acontecendo, sem sentir vergonha.
Você precisa aceitar que há um lado obscuro da sua mente que está aí, e que não vai virar fumaça simplesmente por você querer reprimi-loA repressão só irá torná-lo mais forte e, com mais força, ele explodirá assim que tiver a oportunidade.
Seja valente.
Seja sincero consigo mesmo e procure libertar esse negativismo.









meditação pode lhe ajudar e a terapia ou o coaching também podem ser úteis. Através de válvulas de escape como a arte você pode colocar para fora o pior que a sua mente oculta, canalizando esse negativismo.
Somente conhecendo o que o seu lado obscuro oculta é que você poderá recuperar o controle da sua vida, e aprender a lidar com o negativismo para que ele não o domine.
Texto original em espanhol de: Eva Maria Rodríguez



Publicado aqui







Beijões Gordos,

Claudia Rocha GorDivah
Tumblr
Snap: gordivah
Gordinhas Maravilhosas

Aviso: Perfil Desativado no Facebook




Este perfil não será mais utilizado(não sei ainda se será definitivo ou temporário).E como invadiram meu perfil, meu...
Posted by Claudia Rocha on Terça, 15 de dezembro de 2015


Contato através do perfil público apenas: Claudia GorDivah





Beijões Gordos,

Claudia Rocha GorDivah
Tumblr
Snap: gordivah

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Você está emocionalmente unido a um passado negativo?


Um passado carregado de experiências negativas pode pesar muito. Em vez de aprender com essas experiências e tirar proveito para não repeti-las, muitas pessoas as carregam como um lastro que torna difícil avançar ou, ainda pior, como uma âncora que não as deixa sair do porto.
Você está apegado emocionalmente ao negativismo do seu passado?  Esse apego interfere na sua vida atual como adulto?
A seguir veremos os sinais que podem indicar que você está emocionalmente unido a um passado negativo, para que você saiba por onde pode começar a soltar e descarregar toda essa carga emocional que você carrega.

Sinais que indicam que você não superou as feridas do passado

#1 – Você não fala de experiências negativas passadas




Se você estiver bem com o acontecido no passado, você não terá problema em falar disso quando surgirem as oportunidades. Se você superou uma situação negativa, falar dela não supõe nenhum trauma, e sim permite que você se reafirme. Falar sobre o assunto lhe permite também compartilhar o que você aprendeu. Contudo, se você ainda está emocionalmente unido a essa dor, revivê-la significa reviver o sofrimento.

#2 – Você reprime as suas emoções

Precisamos expressar as nossas emoções, tanto as positivas quanto as negativas. Quando essas emoções nos fazem sentir desconfortáveis, tendemos a bloquear a sua expressão, pensando que assim podemos evitar a dor que nos causam.
Mas a estratégia é contraproducente. Quando você reprime emoções, se aferra a elas. Contudo, quando as expressa plenamente, é mais fácil deixá-las ir embora. Negar e reprimir as emoções negativas cria apego em relação a elas.

#3 – Você não consegue controlar os seus impulsos

Os impulsos surgem das emoções. Quando você reprime as emoções, apesar de não expressá-las, você ainda reage a elas. Ao não deixar que fluam, estas emoções se concentram e podem fazer com que você perca o controle, que você sinta uma ansiedade que não domina, e reaja de forma impulsiva porque você não resolveu essas pendências. Isso leva a más decisões, a condutas viciantes e a sentimentos de dor e culpa.

#4 – Você repete os mesmos erros continuamente

A repetição dos mesmos erros é um sinal de apego negativo ao passado. Tomar as mesmas más decisões uma e outra vez é um sinal importante de alerta de que algo negativo na sua história ainda está influenciando a sua vida atual.

#5 – Você mantém sentimentos negativos em relação as pessoas vinculadas às experiências negativas

Quando você está emocionalmente amarrado a um passado negativo, ainda preserva sentimentos de dor e pena, de ressentimento e/ou medo em relação às pessoas que estão relacionadas a esse passado. Estes sentimentos não resolvidos podem aparecer a qualquer momento, em resposta a uma situação externa ou nos seus próprios pensamentos.

#6 – Você não se sente você mesmo com as pessoas  relacionadas a um passado negativo




Isto é muito frequente nas reuniões familiaresQuando você continua preso ao negativismo do seu passado com eles, quando estão na sua companhia, você não se sente você mesmo, sente que ainda precisa se adequar às suas expectativas sobre você ou que você não é o que eles desejam. Isso faz que você não aja como normalmente faz em outros ambientes, faz que você não fale com sinceridade (ou que simplesmente nem fale).

#7 – Você tem medo de que os outros não o aceitem


Muitas vezes, a desaprovação da família se generaliza. Isso faz com que se projete o medo da desaprovação em geral, incluindo amigos, parceiro e até mesmo estranhos. Este temor geral de desaprovação tem suas raízes na dinâmica original da família e inclusive da escola.


#8 – Você reage com seus filhos como seus pais fizeram


É muito comum tratar os filhos do mesmo jeito negativo como fomos tratados. Surpreendentemente, é possível reconhecer isto quando ocorre. E a pessoa sabe que é ruim. Surge como um padrão do qual é difícil se desprender, como se assim tentasse justificar o injustificável.

#9 – Você sente que se casou com seu pai ou com a sua mãe


Muitas pessoas que não superaram o negativismo do seu passado terminam casadas com uma pessoa que é o reflexo fiel do que foi seu pai ou sua mãe. Como não conseguem se desarraigar desse negativismo passado, não são capazes de perceber rapidamente.

Muitos acreditam (inconscientemente) que a outra pessoa irá mudar, e assim as coisas mudarão, ou que com a mudança será possível superar a dor arrastada.

#10 – Você se sente limitado, mas não pode explicar por quê

Quando, no passado, a família ou inclusive a escola, agiram de forma esmagadora, era porque os seus princípios se erguiam sobre regras excessivamente rígidas, que atualmente são seguidas quase de modo automático.  Essas regras rígidas criam limitações internas que nem sempre sabemos identificar, e também nos amarram ao passado.
Você pode achar que essas regras o protegem, mas elas podem limitar a sua vida adulta. Curiosamente, estas regras podem determinar as suas opções, tanto se somosconscientes disso ou não.

Superar o negativismo do passado



Não é necessário reviver o passado para superá-lo. Pode ser que para alguns seja este o caminho, mas nem sempre é necessário nem benéfico experimentar emocionalmente lembranças do que já passou. A chave para superar estas feridas está em fazer novas escolhas hoje.
É necessário reconhecer a influência do passado e aprender como o mesmo continua lhe afetando; falar dele e não reprimi-lo. Só assim você poderá tomar decisões conscientes que o levem por um novo caminho.



Publicado aqui





Beijões Gordos,

Claudia Rocha GorDivah
Tumblr
Snap: gordivah
Gordinhas Maravilhosas