sábado, 31 de maio de 2014

Colecionadores De Gordinhas - Cuidado Com Este Tipo de Admirador De Gordinhas

É preciso muita calma e olhar atento para diferenciar o colecionador, no meio dos admiradores de nossa beleza, que são de fato sinceros, meninas. Pois o que eu mais estou vendo e conhecendo por aí são carinhas que só querem colecionar mais uma gordinha mesmo sabe? O que me dá vontade de sair correndo na hora. 

Eu sinceramente tenho andado tão descrente da humanidade  e tão sem vontade de tanta coisa que não tenho o menor interesse mais em conhecer gente nova, sabe? Ainda mais neste momento delicado de saúde em que estou...já tenho tanta coisa para lidar, para que arranjar mais uma coisa para provavelmente me entristecer e aborrecer? Estou evitando ao máximo.

E é uma coisa, quanto mais você quer fugir de algo, mais você se vê cercado por ela...

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Segunda Chance

Geralmente não costumo dar segunda chance à ninguém, pois sempre me arrebento quando faço isso. Mas quando tenho um raro ataque de generosidade e loucura, fico boazinha e dou uma segunda chance. Não é uma questão de orgulho, mas de auto preservação. Seja no amor, amizade ou vida profissional, eu não gosto de fazer isso.

É muito estranho pois o outro sempre vai esperar que tudo seja como antes e não adianta, nunca vai ser. E eu geralmente acabo desistindo se a pessoa pisa na bola de novo e me afasto de vez. Não consigo mais manter relacionamentos que detonem minha autoestima. Demorei tantos anos para enfim aprender a me amar sempre e em primeiro lugar que hoje não me contento com migalhas.  Meu amor próprio foi construído com sangue e lágrimas. Precisei superar muita dor e rejeição para começar a enxergar, ainda que num borrão, meu valor.

Fazer o que? Não sei ser pela metade, não sei fingir e aceitar verdades inventadas. Sou exagerada e verdadeira. Tenho sede de tudo e muita pressa, não sei mais perder tempo com ruas sem saída e estradas que me levam a lugar nenhum.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

O Amor Que Eu Sentia

Enquanto lágrimas rolavam me lembrei do amor que senti um dia, lembrei vagamente do que é sentir alguma coisa. E lembrei de você ao ouvir Cássia Eller e lembrei de você rindo de mim quando chorei por causa da morte precoce dela. E também lembrei das suas palavras ao telefone, me dizendo que eu não poderia simplesmente riscar as pessoas da minha vida, que você não permitiria, mas na verdade quem se riscou foi você mesmo quando me mostrou quem era de verdade, sua maldade, falta de honra e caráter fizeram isso....eu só encerrei o que você havia começado. E adivinha só! Eu tenho que te agradecer muito, pois você me ensinou a riscar da minha vida quem me faz mal. E até hoje é isso que faço quando alguém me faz muito mal e infeliz. Eu risco da minha vida.
E o amor que eu sentia se desfez no tempo... Eu não poderia continuar ao seu  lado como amiga, pois amigos não usam, manipulam ou fazem mal ao outro. Nunca fomos amigos, pois amizade requer consideração e respeito....

Não sei se este hábito será pra sempre, pois o pra sempre, sempre acaba, mas sei que você por enquanto está banido da minha vida. Não quero que continue me ligando pra perguntar se e com quem estou namorando. Quero que me esqueça e siga feliz com sua vida, longe de mim!

Antes


segunda-feira, 26 de maio de 2014

Um Passo

Um passo na direção correta às vezes é tudo que você precisa para mudar o rumo da sua vida. Encerrar um capítulo ruim para enfim começar a escrever uma nova história. E ao fazer isso não se surpreenda se muitas coisas novas e boas começarem a acontecer...i

terça-feira, 20 de maio de 2014

Ciclos

Estamos chegando no fim do mês e devo dizer que até agora foi o mais turbulento do ano pra mim, um mês de extremos onde coisas que eu nem imaginava que poderiam acontecer, aconteceram. Ciclos se encerraram e novos começaram. E para mim, parece que o ano começou agora!

Feliz Ano Novo Kcal!
Bora viver!

Sua Curiosidade É Má - Legião Urbana


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domingo, 18 de maio de 2014

Zumbis Mecânicos

Eu decidi fazer uma faxina geral, pesada, na minha vida. Tanto interior como exterior, algo que vinha adiando e adiando, esperando a saúde fica melhor, sempre havia uma desculpa para não começar logo e uma preguiça tremenda, acho que era o apego querendo se enraizar de novo na minha vida. Mas estava me sentindo tão sufocada com tanta coisa que não aguentei e explodi e decidi dar um basta em muita coisa. Eu estou voltando a ser a pessoa determinada que era antes do câncer, aquela mulher exagerada, ávida por viver e que não se contenta com as coisas pela metade, aquela que prefere sofrer e romper um laço, mesmo amando o outro, por reconhecer que não está feliz com aquela situação, por enxergar que o que o outro sente e oferece não é aquilo que precisa, enxergar que perdeu a importância pro outro e que não há sentido em permanecer na vida de alguém quando você não tem mais importância para aquela pessoa. Dói reconhecer isso? Dói, mas acho melhor encarar e fechar o capítulo do que ficar teimando em permanecer na vida de alguém que só vai te machucar. Isso vale para todo tipo de relacionamento meu, todo tipo de amor, sim, porque amizade pra mim também é um tipo de amor.

E nessa vibe eu fui com força total e isso transbordou para minha vida exterior, minha casa. Eu sou uma pessoa que na maioria das vezes não sabe lidar muito bem com perdas de pessoas em minha vida, e por não saber lidar com isso eu me isolo e fujo e sumo. Só que as lembranças físicas não desaparecem por encanto, simplesmente as escondo para um dia, quando estiver forte o bastante lidar com elas, ou saio jogando tudo fora mesmo. E nisso outras lembranças acabam ficando esquecidas também, enterradas em gavetas e armários, tesouros preciosos que mesmo anos e anos depois te envolvem numa nuvem de amor e carinho e trazem conforto ao seu coração. E desde a morte do meu pai, eu evitei mexer em qualquer coisa que me lembrasse o passado. E quando eu estava me recuperando e prestes a encarar o passado, veio o diagnóstico de câncer e fui arrastada nessa jornada sem conseguir pensar ou me preocupar com mais nada. E nisso a vida passou, eu sofri, lutei, venci, passei por altos e baixos e enfim depois de 2 anos nessa montanha russa emocional eu estou enfim começando a me preparar pro futuro.

É impressionante como arrumar armários, esvaziar gavetas, encarar o passado, jogar coisas fora, pode ser tão profundo, mexer tanto com você emocionalmente. A sensação que te dá é de estar realmente liberando espaço na vida, coração e alma pra coisas novas, para aquilo que o futuro  trará. E no meio desse turbilhão de emoções eu achei uma cartinha antiga de alguém muito especial. E ao ler essa carta eu pude me ver através dos olhos de outro alguém novamente, pude me admirar e lembrar o quanto eu sou especial e única. Como se um véu tivesse sido retirado e revelado diante de mim um novo espelho, um espelho que me permite ver minha alma, meu coração, minha essência, quem realmente sou quando ninguém está perto. Me dei conta que me tornei cega como a maioria ao meu redor. Cegada pelo sofrimento, pela dor que outros causaram.

Me tornei cega ao essencial, imersa em trevas densas e escuras que não me permitiam ver minhas melhores qualidades, ver o que eu tenho de melhor a oferecer, o quanto eu sou especial e a diferença maravilhosa que posso fazer na vida das pessoas ao meu redor. Com o tempo, de tanto conviver com pessoas que não nos enxergam por inteiro, ficamos também cegos e aos poucos vamos esquecendo nosso valor, o quanto somos preciosas e nos tornamos zumbis mecânicos. Programados para seguir a vida, sem sentir, sem se importar, sem esforço, sem compromisso, sem se importar com mais nada a não ser seus próprios anseios e desejos.


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