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terça-feira, 27 de outubro de 2015

“Os Princípios de Empoderamento das Mulheres” - ONU



Entender como funciona o Empoderamento Feminino é o primeiro passo para começar a prática-lo em casa, no trabalho, com os vizinhos ou em qualquer outro lugar. Segundo os Princípios da ONU, você empodera uma mulher quando:

1 – Estabelece liderança corporativa de alto nível para a igualdade de gênero. Se você trabalha em cargo de liderança, é seu papel promover, apoiar e fortalecer mais mulheres para cargos de liderança.
2 – Trata todas as mulheres e homens de forma justa no trabalho – respeita e apoia os direitos humanos e a não discriminação. Paga os mesmos salários, garante que as políticas e práticas do ambiente de trabalho estejam livres de discriminação com base em gênero.
3 – Garante a saúde, segurança e bem estar de todos os trabalhadores, homens e mulheres. Estabelece uma política de tolerância zero a todas as formas de violência no trabalho, incluindo verbal e/ou física e prevenir assédio sexual.
4 -Promove educação, treinamento e desenvolvimento para as mulheres. Investe em políticas e programas do local de trabalho que abram caminho para a promoção das mulheres em todos os níveis e áreas do negócio, bem como estimula as mulheres a entrar em campos de trabalho que não os tradicionais, Tecnologia da Informação, por exemplo.
5 – Implementa desenvolvimento empresarial, cadeia de fornecimento e práticas de comercialização que deleguem poder às mulheres. Contrata serviços de empresas geridas por mulheres, incluindo pequenas empresas, e mulheres empresárias. Respeita a dignidade das mulheres em todos os materiais de marketing e outros da empresa.
6 – Promove a igualdade através de iniciativas e defesa comunitária. Alavanca influência, sozinho ou em parceria, para defender a igualdade de gênero e colaborar com parceiros, fornecedores e líderes da comunidade para promover a inclusão. Promove e reconhecer a liderança e contribuições das mulheres em suas comunidades e garantir a representação suficiente das mulheres em qualquer consulta comunitária.
7 – Mede e publicar o progresso para atingir igualdade de gênero. Divulga publicamente as políticas da empresa e plano de implementação para promover a igualdade de gênero. Assim, mais empresas podem aprender e se inspirar nos seus Planos e levar o empoderamento feminino para sua organização.
Praticar o Empoderamento Feminino é papel de todos, homens e mulheres. Olhe ao seu redor, quantas mulheres da sua equipe ou da sua empresa precisam ser empoderadas? Quantas poderiam estar desenvolvendo resultados incríveis para a empresa e para ela mesma se tivesse mais suporte? Está nas minhas e nas suas mãos promover a igualdade de gênero e o potencial que todos podem expressar. Empodere!

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Beijões Queen Size,

Claudia Rocha GorDivah

domingo, 18 de outubro de 2015

Turma da Mônica e a nossa prisão imaginária

Acho que todo mundo conhece os personagens da Turma da Mônica, né?
E, consequentemente, sabem quem são Mônica e Magali, assim como as suas características: Mônica, baixinha, dentuça gorducha e bem brava. Magali, gentil, comilona e despreocupada. Pois bem, eu sempre fui meio Mônica. Aliás, bastante. Baixinha, gordinha e até um pouco dentuça. Brava? É, preciso admitir que sim, um pouquinho.
Pode parecer drama de criança, mas ver a Mônica sendo chamada de gorda quando seu desenho mostrava apenas um corpinho infantil cheio de linhas retas era bem incômodo. Que fosse tolerável rir e maltratá-la nas histórias, mais ainda. Na época, eu olhava meu corpo redondo e gordinho, e minha mente tão nova raciocinava: “Se ela é gorda, eu sou o quê, então?”.
E eu também sofria provocações constantes por causa do meu corpo, claro. Mas, ao contrário da Mônica, eu não era assim tão boa em me defender. Ficava irritada comas ofensas, é verdade, e até reagia em alguns casos, mas acho que nunca fui tão enérgica quanto ela. Nunca devolvi provocações, nunca corri atrás de quem me xingava ou atirei um coelhinho azul em ninguém. Pra ser sincera, eu mal demonstrava que ficava triste ou o quanto isso me incomodava.
Por que isso acontecia? Por que a minha braveza nunca serviu pra reagir de verdade a essas agressões?

Talvez vocês fiquem tão surpresas agora quanto eu fiquei ao notar que a minha falta de reação é porque eu acreditava que era pra ser assim mesmo. Me esforcei pra encontrar outra explicação, mas não foi possível… O preconceito e a agressão a pessoas por causa de seus corpos e aparências era tão normalizado, tão presente e aceito, que eu sequer tive oportunidade de pensar no assunto. Azar o meu ser assim. E pronto.
Aprendemos que somos erradas, de um jeito ou de outro, e que a única saída é aceitar isso e nos rejeitar, nos esconder, nos modificar. Não nos é dito que podemos pensar diferente, que podemos ser diferentes, e que é o nosso direito defender quem somos e o nosso bem-estar. Não é novidade, todas sabemos: não nos é ensinado que é possível gostar de nós mesmas.
À medida que crescemos, vamos constantemente sendo enfraquecidas; vão sendo retiradas, uma a uma, nossas armas e nossas defesas. E, verdade seja dita, nem sempre as ofensas chegam aos gritos e risadas, como acontece nos quadrinhos. Aliás, na maior parte das vezes, não há dedos apontando, e tudo é muito mais sutil. São proibições silenciosas e comentários abafados. A ausência de roupas do tamanho certo. A falta de representatividade na mídia. O julgamento disfarçado de preocupação, conselhos que a gente não pediu, elogios cheios de ressalvas, olhares que mais parecem tapas… E isso vira a nossa rotina.

Nós crescemos em tamanho e em limitações. Aprendemos proibições. Aceitamos a prisão. E, paradoxalmente, penso que, na verdade, nós vamos sendo diminuídas. 

“E que inveja da Magali que come um monte e não engorda!” – eu continuava pensando. Eu não comia demais. Nem a Mônica, que quase nunca aparecia comendo nas historinhas. Que azar o nosso de termos nascido erradas! O jeito, então, é não comer mesmo, né? Fazer o possível pra contornar esse problema, pra mudar e tentar encontrar um jeito de não ouvir mais as risadas e ofensas. Investimos o nosso tempo em aprender regras e moldes, apontar defeitos, descobrir formas novas – e, diga-se, uma mais inalcançável que a outra – de corrigir quem somos. E, acima de tudo, aceitamos cada vez mais limitações.


Ilustração da HQ linda do Vitor e da Lu Cafaggi.
Não posso comer o que gosto, não posso comer muito. Não posso usar essa saia. Não posso me interessar por essa pessoa. Não posso ir naquela viagem à praia. Não vou fazer uma tatuagem. Não transo de luz acesa. Não quero sair em fotos. Não sirvo pra fazer esses exercícios. Não mereço esse elogio.

Contei sobre essa minha reflexão com as personagens para ilustrar, porque fiquei surpresa de verdade com essa percepção, chocada que o meu corpo e a minha alimentação já fossem preocupações na infância. Infelizmente, as proibições e rejeições começam bem cedo na vida e, o que é pior, continuam a aumentar em número e intensidade. É triste pensar que, em grande parte, as coisas não mudaram em nada. Quantas outras limitações eu aprendi desde então?

Quantas coisas eu acredito que não posso fazer?


Quero que reflita também sobre como isso aconteceu pra você, sobre as suas limitações. Quantas delas são por causa do seu corpo? Quantas experiências você já rejeitou por causa da sua aparência? Quando você começou a pensar assim? E o mais importante: quantas dessas limitações você mesma está se impondo?

Muitas das nossas grades não são colocadas à força por algum agente externo. Não. Acontece algo ainda mais doloroso: nós mesmas vamos as construindo, pouco a pouco, com cada comportamento aprendido, cada regra seguida, cada proibição aceita. Nós vamos aceitando essas grades como a verdade, e terminamos presas em nossos próprios corpos. A mente fervilha de vontades, desejos, tesão, energia… e tudo esbarra e desmorona diante de um doloroso “não posso”. Evitamos a transformação das nossas ideias em ações, porque abrimos mão da ferramenta que temos para fazer isso: o corpo.

Ao invés de um veículo para agir no mundo, ele se torna mais um obstáculo. Enganadas e presas, acabamos não aproveitando a saúde, alegria, bom humor e disposição que temos. Continuamos paralisadas, sem ver o que nos impede, sem procurar as grades.

E sim, eu entendo que pode ser realmente difícil confrontar todas essas ideias aprendidas e tentar fazer diferente. Elas acabam se tornando muito íntimas, próximas, muito nossas. Então, me conceda a licença de repetir aqui o seguinte: é preciso lembrar constantemente de que o seu corpo é um veículo incrível, capaz de coisas extraordinárias. Imagine a quantidade de processos químicos, físicos e mágicos (por que não?) que acontecem só pra você acordar todos os dias. O trabalho microscópico em cada uma das suas células, o fluxo de energias, a trabalhosa composição e tradução de pensamentos em movimentos que te permitem fazer o café da manhã ou viajar pelo mundo. Eu sei, eu sei. Bem clichê e até bem brega, mas necessário. Continuar aceitando limitações imaginárias é desrespeitar tudo isso e seguir por um caminho de insatisfação e incompletude. Só percebendo todas as coisas interessantes, divertidas, enriquecedoras, complicadas e diversas que seu corpo te permite é que surge a chance de tratá-lo com o carinho e respeito que ele merece. Dê uma chance a esse pensamento.



Sabe aquela situação em que você acorda, mas não consegue se mexer? Já aconteceu comigo algumas vezes. Talvez já tenha passado por isso ou até mesmo sonhado com isso. Você vê e ouve tudo, mas é como se o seu corpo não reagisse e não fizesse o que você quer. A sensação é de medo, frustração, desespero. Pra mim, é inevitável pensar que, quanto mais aceitamos as proibições e rejeitamos nosso potencial físico, mais a nossa realidade fica parecida com esse estado de paralisia e prisão.


Eu não posso, tu não podes, ela não pode… O que está nos impedindo?

Não vamos permitir que isso continue! Não permita que aconteça com você. Reaja. Use o seu corpo, porque você pode. Ele é a sua maior ferramenta. Eu prometo que vou usar o meu também.  =)






Beijões Queen Size,

Claudia Rocha GorDivah

sábado, 17 de outubro de 2015

As 11 chaves da infelicidade


Estamos tão saturados dos conselhos para ser feliz que já nem prestamos atenção neles, recusando a ideia de que possam nos ensinar alguma coisa a esta altura. Por isso, tirando proveito da utilidade que tem a psicologia inversa de nos fazer cair em si e abrir a cabeça frente a questões básicas, apresentamos 11 dicas para se sentir mal.
Entenda que, na verdade, o que procuramos com este artigo é criar consciência de que almejamos um bem-estar pelo qual não lutamos. Isso acontece porque dia a dia levamos a cabo pensamentos, comportamentos e ações que tornam difícil aceitar a vida como ela é, e fazem com que nos sintamos mal.
É obvio que, se o que você deseja é ser uma pessoa feliz, deverá fazer exatamente o contrário do que comentamos nestes 11 pontos.

1. Faça coisas que você odeia
É fácil. Sei que isto não vai ser difícil porque é provável que você seja ou tenha sido um especialista em amargura, realizando tarefas que não lhe são nada gratificantes. Se você quer se sentir triste e desmotivado, recomendo que você selecione o ofício que achar mais detestável.
2. Procure mudar as pessoas que você tem ao seu redor
Convido você a se estressar com as pessoas ao seu redor. Tente mudar a forma como elas são e se comportam. Sugiro que você não tolere a pluralidade e que tente moldar o seu parceiro, amigos ou familiares segundo os seus próprios gostos e interesses.
Tenho certeza de que essa frustração fará com que você se sinta tremendamente mal com o mundo.
3. Não deixe de se queixar nem um dia 
Esta é uma das premissas mais importantes que há na vida se você quer ser infeliz. Se queixar permitirá que você entre em um círculo vicioso de desgosto e desespero.
4. Viva no passado
Viver no passado o ajudará no seu propósito de ser infeliz pelo simples fato de que você não poderá fazer nada para mudá-lo ou revivê-lo. De fato, alimentar a sua mente e se lembrar dos seus erros, suas tristezas e inclusive desejar os grandes momentos que não voltarão é a melhor atitude na hora de nutrir de insatisfação.

5. Crie obsessão pelo futuro
Planeje e idealize de forma constante sem viver o presente. Não há nada melhor do que pensar em tudo que você ainda tem por fazer para se arrasar.

6. Mantenha os vampiros emocionais ao seu lado
Não se desprender do negativismo é uma grande fonte de infelicidade. Se você está mantendo ao seu lado as pessoas tóxicas que o rodeiam e o que você quer é se sentir mal, então você está indo pelo caminho certo. Por outro lado, se o que você pretende é se sentir bem, você deveria se livrar de todos aqueles que o incomodam por pura maldade.
7. Nunca confie em ninguém
Desconfiar de todo mundo fará você se sentir constantemente em pânico. Isso também permitirá que você guarde as suas emoções e sentimentos para si mesmo, o que estimula o isolamento e a solidão.
Se você que ser infeliz, sem dúvida o melhor é pensar que as pessoas são pura maldade e só querem se aproveitar de você. No caso de você querer ser feliz deveria se abrir aos outros sem reservas, para poder liberar o seu interior e ser quem você é de verdade.
8. Não se cuide
Coma da pior forma possível, tenha horários irregulares de sono e leve uma vida sedentária. Esse assunto de Mens sana in corpore sano é para aqueles que querem ser felizes, portanto, se você está cometendo o erro de não se cuidar e sente-se mal, comece a se questionar se talvez você está fechando uma porta de forma desnecessária.
9. Evite enfrentar os seus problemas
Fuja dos seus problemas e concentre-se nos conflitos sem considerar a possibilidade de solucioná-los. Sem dúvida uma parte indispensável para viver infeliz é estar afundado na preocupação e na angústia. Se não é isso que você quer, então deveria começar a fechar frentes abertas na sua guerra. A vida é feita para ser vivida e não para nos preocuparmos em como fazê-lo.
10. Nunca diga às pessoas que você as ama
Nós precisamos que nos amem e que nos façam saber disso, de modo a permanecer ao lado de alguém sem nos sentirmos um estorvo. Por isso, se você quer viver alheio ao mundo e não ter relações profundas, então o melhor é não falar dos seus sentimentos aos outros.
Contudo, se você quer que alguém que esteja ao seu lado se sinta bem e seguro, não se esqueça de lhe dizer de vez em quando quanto você o ama. É reconfortante. Além disso, a vida pode mudar em um segundo e não vale a pena manter palavras não pronunciadas em nossos lábios.
11. Pense de forma constante em quão infeliz você é
Para ser infeliz não há nada melhor que focar nos problemas e ter pensamentos circulares. Além disso, se o que queremos é nos sentirmos mal, esta é uma forma idônea de nos bloquearmos e não passar à ação.
Em resumo, se você quer se sentir bem e não consegue, então comece a pensar na possibilidade de estar fazendo alguma coisa errada, talvez seguindo um (ou vários) dos itens desta lista.

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Beijões Queen Size,

Claudia Rocha GorDivah

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Criticar a indústria Plus Size é preciso



A indústria da moda é construída sobre o pilar da padronização feminina. Para fazer sucesso nesse ramo, muitos critérios de aparência física precisam ser atendidos; e ser magra, certamente, é um dos requisitos mais importantes. Apesar disso, alguns segmentos da indústria da moda têm concedido espaço para a chamada “moda Plus Size”: uma alternativa supostamente voltada para as mulheres gordas. Mas a maior parte das marcas, sobretudo por meio da publicidade voltada a esse ramo, continuam reproduzindo exclusão e criando uma hierarquização de corpos. Afinal, qual será o tamanho necessário para ser considerada plus size? E por que os catálogos de roupas mostram mulheres tão parecidas umas com as outras?

Para entender esse fenômeno é preciso refletir sobre o que é considerado belo em nossa cultura: o padrão branco e magro de beleza é mantido como o ideal e mulheres realmente gordas ainda são carimbadas como feias, inadequadas e desagradáveis aos olhos. A ideia de que existe um tipo certo de gorda, mais frequentemente a mulher chamada de “gordinha”, “cheinha” ou “gordelícia”, também colabora com a estigmatização das mulheres maiores.

Por isso, ao passar as páginas de um editoral de moda Plus Size, é possível ver várias fotos das ditas mulheres “cheinhas” ou até mesmo magras – geralmente também com cabelos lisos e pele clara. Estrias e celulites, tão comuns nos corpos das mulheres na realidade, são completamente inexistentes nessas imagens. Editar a fotografia e modificar o corpo dessas modelos são práticas comuns; ou seja, apesar da indústria alegar que gera inclusão, acaba por reforçar padrões discriminatórios e irreais, além de naturalizar mentalidades racistas e higienistas.

Não há nada de errado em ter um corpo gordo com celulites e estrias e nenhuma mulher deveria precisar se enquadrar em um padrão de “boneca” para ser considerada bonita. A beleza pode até ser algo subjetivo, mas a indústria Plus Size não parece concordar com essa afirmação, uma vez que perpetua todo tipo de imposição estética sobre suas modelos. As mulheres realmente gordas, aquelas que não têm o corpo meramente “cheinho”, acabam sendo ainda mais discriminadas, considerando que nem mesmo o próprio ramo Plus Size abrange suas necessidades.

Pensando nos tamanhos, formas e modelagens, a maioria massiva das roupas para gordas encontradas no mercado nem de longe consegue atender a vasta diversidade de corpos femininos. A começar pelas próprias gordas, que precisam procurar roupas particularmente grandes mesmo para o padrão “Plus Size”, já que as roupas comercializadas dificilmente vestem seus corpos. Além disso, nem toda gorda tem um corpo curvilíneo, com seios grandes, cintura fina e quadris largos. Os corpos gordos não são todos iguais e as donas desses corpos diversos também querem roupas bonitas, de qualidade e de preço acessível.

Ainda em tempo, há muito mais a ser criticado na indústria Plus Size. É preciso lembrar que a padronização e a segregação de pessoas jamais deve ser aceita, onde quer que esteja, até mesmo no ramo da moda. A indústria Plus Size não fornece uma solução verdadeira para quem é gorda, mas toda mulher tem o direito de se vestir com roupas de qualidade, confortáveis e adequadas para o seu tamanho; é lamentável que algo tão simples ainda necessite de tantos protestos para se tornar realidade.

Foto de capa: Spartacus Breches / Divulgação


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Beijões Queen Size,

Claudia Rocha GorDivah

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Amor próprio em primeiro lugar



Você morre para agradar os outros sem sentir que é realmente valorizado? Se isso corresponde a uma constante na sua vida, talvez seja a hora de se reavaliar internamente, afinal, o amor próprio é fundamental para que possamos amar o próximo.
Ajudar os outros sem esperar nada em troca é um gesto maravilhoso que deixa em evidência seu grande coração e capacidade de servir o próximo, mas lembre-se de que é necessário se amar primeiro para poder fazê-lo com outras pessoas do fundo do seu coração, sem abandonar seus próprios sonhos.
Sua natureza é de um ser humano excepcional, não duvidamos disso, porém, você parou para pensar se é feliz? Pergunte-se se você está esperando alguém que seja suficientemente agradecido para lhe valorizar e lhe devolver tudo isso que você entregou sem medida… pois, essa pessoa tão esperada é você! A verdade é que ninguém conhece melhor quais são seus anseios, sentimentos ou necessidades. 

Veja-se no seu próprio reflexo

Vamos fazer este exercício: sem que haja ninguém ao redor, pare diante de um espelho e observe-se detalhadamente. Só está você e ninguém mais poderá julgar a imagem que se projeta em frente. Enquanto faz isso, anote cada pensamento que surgir na sua mente.
Depois de 15 minutos ou mais (tome o tempo extra que quiser), leia o que você anotou. Agora faça uma lista separando o que você considera negativo das percepções positivas.

Se a balança se inclina mais a favor do negativo, é um indicativo de que você necessita prestar mais atenção em si. Pouco a pouco você poderá trabalhar cada um desses aspectos desfavoráveis que você marcou sobre você para conseguir resultados melhores. Porém, você já terá feito essa viagem maravilhosa de auto-descoberta, terá começado a ser franco consigo e a conhecer qual é a auto-percepção que você tem da sua própria pessoa.

Comece por você

Abraham Maslow, um dos principais expoentes da psicologia humanista, desenvolveu uma teoria relacionada com a “auto-realização”.
Este autor representou sua ideia em uma pirâmide onde explica que, para chegar ao ponto máximo de satisfação interna, devemos antes cobrir uma série de necessidades que vão desde as fisiológicas (alimentação, respiração e descanso), até aquelas que implicam querer a nós mesmos para chegarmos a ser criativos, espontâneos, com uma moral firme em nossa vida.
A autoestima é uma série de percepções, pensamentos e sentimentos que definem o comportamento de uma pessoa. É a forma como nos vemos e que, consequentemente, afeta a forma como interpretamos o mundo.

De acordo com o psicólogo americano Carl Rogers, “a raiz dos problemas de muitas pessoas é que elas se desprezam, e se consideram seres sem valor e indignos deserem amados”. Nestes casos, a aceitação constitui um passo importante para encontrar soluções.

Comece agora!

A partir de hoje, qualquer apreciação distorcida que você tiver de si próprio pode mudar. Você continuará estendendo sua mão a outros, embora cada vez mais a partir de um conhecimento profundo sobre quem é você e como você se sente.
Este será o primeiro passo para avançar na sua busca interna e lhe permitirá, principalmente, resgatar esses desejos que você tem que se atrever a cumprir, trazer à tona essas metas que um dia você deixou guardadas nessa velha gaveta… O que você acha de se atrever?
Imagem cedida por Isabel Bloedwater

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Beijões Queen Size,

Claudia Rocha GorDivah

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Acessibilidade Gorda


O mundo é projetado para os magros: as roupas são pequenas, as cadeiras são frágeis e não há representação positiva de quem é gordo na televisão, nos livros ou nas revistas. A preocupação da sociedade parece se voltar muito mais para questões de estética e beleza, quase sempre mascarada sob a noção invasiva de aconselhamento quanto a saúde de quem é gordo. A preocupação com o bem estar – se existir de alguma forma – está enterrada debaixo de muita gordofobia, nojo e intolerância. Logo, não é nenhuma surpresa ou novidade o fato de que ser gordo, em nossa sociedade, é muito difícil.

Recentemente, a questão da gordofobia tem sido mais problematizada em meios de discussão sobre gênero, primordialmente porque mulheres gordas são muito mais hostilizadas e cobradas do que homens com as mesmas características. A principal causa dessa disparidade é a exigência e a pressão social para que as mulheres se enquadrem no padrão de beleza. E embora a beleza e a autoestima sejam questões profundamente importantes tanto para mulheres quanto para homens, há uma necessidade urgente de se discutir e promover ações sobre acessibilidade.

É fato que a acessibilidade ainda é um tema carente no Brasil de forma geral. Pessoas idosas e com deficiência ainda enfrentam dificuldades constantes no dia-a-dia, algo que acontece devido a um misto de desrespeito e omissão – não apenas do Estado, como também dos outros cidadãos. No entanto, é preciso lembrar que a questão também diz respeito às pessoas gordas. Embora esse grupo esteja em uma situação de vulnerabilidade física e o direito já exista na teoria, há pouquíssima compreensão no que diz respeito a acessibilidade.

Obviamente, as pessoas gordas não são todas iguais. Algumas possuem problemas cardíacos ou colesterol elevado enquanto outras são perfeitamente saudáveis; umas são sedentárias, outras praticam exercícios; certas pessoas são gordas por conta de uma dieta calórica, enquanto outras possuem disfunções hormonais. Há muitas que aguentam ficar em pé por incontáveis horas e possuem fôlego para praticar atividades intensas. O condicionamento físico de cada um é algo extremamente individual, independente de seu peso. Porém, algumas dificuldades são comuns a maioria das pessoas gordas, como a necessidade de assentos mais largos e resistentes. Para muitos, ficar de pé por períodos prolongados pode provocar dores intensas nas articulações ou até complicações de saúde. É por isso que as pessoas gordas também devem ter acesso a lugares e atendimento preferencial; qualquer impedimento é uma forma de privá-las de seus direitos fundamentais.

É lamentável que a maior parte da população não tenha conhecimento de que as pessoas obesas possuem direito a assentos e auxílio especial; esse é mais um motivo para que elas frequentemente sintam-se desconfortáveis ao solicitar assistência, pois temem ser constrangidas publicamente. Quase ninguém se sente livre para reivindicar seus direitos. Isso acontece porque a sociedade se incomoda com o espaço que as pessoas gordas ocupam e manifesta isso de diversas maneiras, seja lançando olhares de repulsa e reprovação ou chegando ao ponto de reclamar por qualquer benefício que alguém gordo possa conquistar. Em nossa cultura, o ideal seria que todos fossem magros. É por isso que tantas pessoas repetem afirmações como “se não gosta, emagreça” ou “é gordo porque quer, problema seu”. Muitos até acham que quem é gordo não deve ter acesso a saúde, que deveria ser priorizada somente a quem é magro!

Isso é mais do que uma questão de direitos humanos, é uma questão de coerência: ninguém sai por aí questionando para um cadeirante se ele perdeu o movimento das pernas porque alguém atirou em sua coluna vertebral ou se foi um acidente de carro causado por ele próprio enquanto estava bêbado. Essa não é uma questão relevante, pois independente da causa da deficiência, a pessoa lida com as próprias dificuldades e é impedida de viver em sociedade. É preciso que o mundo se adapte às condições das pessoas com deficiência e se torne cada vez mais acessível e confortável para elas. O mesmo raciocínio deveria entrar em voga para quem é gordo: a causa do seu peso é algo particular e a discriminação é algo que somente esse sujeito vivencia. Independente de se tratar ou não de uma condição definitiva, ter a mobilidade reduzida faz parte da realidade de muitas pessoas gordas.

Por vezes, a sociedade parece caminhar em um sentido oposto à inclusão. Eliminar as pessoas fora do padrão e hostilizá-las parece muito mais fácil  do que trabalhar para inclui-las. Dificilmente se consegue despertar qualquer empatia de quem é magro, pois o fato de que muitos gordos não conseguem ficar em pé por muito tempo e sentem dores insuportáveis costuma despertar um sentimento de ódio, como se o sofrimento das pessoas gordas fosse “bem merecido”. Os direitos de ir e vir, sentar, pagar contas ou vestir uma roupa confortável são as coisas mais simples e mais básicas, mas um mero “esquecimento” quanto a questão da acessibilidade já basta para impedir quem é gordo de usufruir desses direitos.

O movimento feminista, em especial, já tem uma certa disposição para falar de mulheres gordas, afirmando que seus corpos também são bons, belos e completamente funcionais. No entanto, também se mostra necessária a discussão sobre políticas públicas e a promoção da inclusão social no dia-a-dia, garantindo a quem precisa assentos e filas preferenciais. A sociedade ainda é muito fechada a ouvir pessoas gordas e aceitar com humanidade suas necessidades, mas esse trabalho é fundamental e necessário. A acessibilidade para pessoas gordas é uma tema urgente: sua ausência gera segregação e violência, mas sua implementação promove autoestima e aceitação.

Postado aqui


Leia a entrevista completa da Jéssica Balbino

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Beijões Queen Size,

Claudia Rocha GorDivah

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

GORDOFOBIA: O MEDO DA ABUNDÂNCIA


O conceito de gordofobia ainda não está presente em dicionários, mas poderia ser definido como “o medo, desconforto ou repulsa a pessoas gordas”.

É o asco em ter que ver pessoas de vastas proporções existindo, comendo ou até mesmo trabalhando. É não aceitar que tais seres humanos são semelhantes, e pura e simplesmente pelo tamanho de seus corpos. No entanto, a população brasileira vem ganhando quilos a mais, sendo que pesquisas do IBGE mostram que cerca de 10,5 milhões de brasileiros com 20 anos ou mais são obesos.

Tal fato social afeta ainda mais as mulheres. A obesidade é considerada uma doença que pode acometer todos em geral, todavia, ela atinge ainda mais as mulheres, as quais podem ser consideradas ainda mais afligidas pela gordofobia.

Pesquisas apontam que ainda hoje o salário das mulheres é cerca de 30% mais baixo que o dos homens, com base na mesma posição ocupada por ambos os sexos. Porém, estando na situação das mulheres que sofrem com o preconceito contra o grande volume de seus corpos, estar fora do padrão de normalidade vigente as afeta mais do que os homens em igual situação de obesidade. Enquanto os homens podem disputar mais igualitariamente com outros homens magros por vagas diversas, isso não acontece com a mesma frequência para a mulher obesa. Elas são mais afetadas pelo estereótipo de desleixo, preguiça ou propensão a doenças, independentemente do tipo da vaga almejada ou da doença de cada uma, especificamente. Cargos que exijam contato com o público em geral normalmente não são ocupados por esse tipo de mulher a não ser que sejam voltados a um público plus size.

Não só. Os estereótipos vão além, bem como os argumentos que justificam o preconceito velado contra a gordura. Se até então ela era vista como sinal de status e fartura, hoje foi convertida como um sinal de doença. Neste sentido, há duas grandes visões acerca de um grande corpo feminino: o da doença e/ou a hiperssexualização.

É normal para as mulheres pertencentes a este grupo serem alvo de comentários que dizem respeito a seu peso ou dieta sem que isso faça parte da conversa. Talvez seja numa consulta ao oftalmologista na qual ela receba uma advertência por seus pneus a mais (sendo que seu problema de visão não tem absolutamente nada a ver com seu tamanho) ou numa conversa amistosa com pessoas novas que admitem que ela deva comer quilos de comida só porque seu manequim é maior do que o das outras mulheres. Dicas sobre novas dietas são “sempre bem vindas” mesmo quando não requisitadas, sob o argumento de que quem está fazendo o comentário maldoso e/ou “construtivo” se preocupa com a saúde da moça.

Não só. Também é comum para esta ala feminina ser taxada como mulher fácil ou carente, uma vez que o tamanho de suas gorduras fosse determinante para poder amar e ser amada. É comum ouvir pessoas dizendo que elas são mais fáceis porque “nenhum homem a quer a não ser que seja pra comer” ou que “ela é gorda demais para arranjar um namorado bonito e legal.”

Como se uma mulher pudesse ser definida apenas pelo tamanho do seu corpo e pela aprovação dos homens acerca do quanto seus corpos podem ou não ser desejados. Como se este único fator fosse determinante para decidir seu valor e dignidade.

Por outro lado, em passos de bebê caminhamos para uma tão esperada mudança de visibilidade social. Atualmente existem lojas especializadas em moda plus size; bancos azuis no metrô de São Paulo para pessoas obesas e movimentos de Orgulho Plus size, coisas estas que quase não eram vistas há 15 ou 10 anos atrás. De qualquer forma, ainda há muito o que fazer.

Na mídia, muitas vezes tais mulheres ainda são excessivamente retratadas como perdedoras, solteironas ou atrapalhadas, geralmente em papéis de comédia. Vide a personagem de Fabiana Karla, Perséfone, na novela exibida pela Globo em 2013, Amor à Vida. São poucos os programas que as mostram como mulheres comuns que tem uma vida normal ou que as retratem como um exemplo de empoderamento feminino.

Mesmo assim, apesar de todo o tipo de preconceito enfrentado por essa ala feminina, legalmente ainda nada foi feito por esta minoria. Talvez seja pertinente observarmos uma origem para este preconceito especificamente. A gordura, símbolo de fartura, abundância e riqueza, perdeu seu status para representar o excesso desequilibrado, bem como a preguiça e desleixo. Mas por quê?

Se formos pensar em todas as imagens idealizadas do corpo da mulher ao longo da história, é possível perceber que o ideal de beleza sempre foi voltado para o que fosse mais difícil de ser conquistado pela maioria, fosse pela alimentação farta em tempos de escassez extrema (como na Idade Média ou Renascença) ou pela restrição alimentar em tempos de gordura trans, açúcar, sódio e conservantes. O que apreende-se disso é uma tentativa velada – ou não – de restringir o corpo da mulher para contextos externos e sociais os quais, ao invés de interagirem naturalmente com seu corpo, devem ser evitados ao máximo. Como se fazer parte de uma minoria exclusiva, pudesse fazer de uma pessoa alguém mais valioso socialmente.

Besteira. Agora só nos deixe viver com nossos corpos grandes e voluptuosos, cheios de curvas. Deixe-nos ser chamadas de gordas sem ter o peso de uma palavra ruim (como chamar de “moreninh@” uma pessoa negra com o objetivo de diminuir a carga pejorativa de ser um afro-descendente). Sim, nós podemos ser gordas ou obesas. Uma mulher pode ser/estar gorda, velha ou feia, sendo todos estes adjetivos determinantes para seu valor social e cujo cerne está voltado para a aparência. Mas um ser humano é mais do que apenas um corpo, uma casca. Uma mulher vai muito mais além do que o tamanho de seus peitos, sua barriga ou pés. Mulher é um ser único e cheio de facetas que não pode e jamais deveria ter sido julgado apenas por seu tamanho.


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Nota da GorDivah: Gordofobia também é você não ter espaço na sociedade, é ter sua acessibilidade negada, embora seja garantida por lei. É também ter que lidar com espaços públicos que não estão preparados pra nos receber, como se nós não existíssemos. É não caber, literalmente, não ter espaço físico na sociedade, em situações banais do cotidiano, como pegar um ônibus e ter que enfrentar uma roleta que não comporta seu tamanho, que oferece risco de te prender, machucar e colocar em situação de risco, precisando até mesmo de resgate dos bombeiros, é ter que se espremer numa poltrona de cinema porque o estabelecimento está descumprindo a lei e ignorando seus cliente gordos, etc.....





Beijões Queen Size,

Claudia Rocha GorDivah

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Cartazes Contra a Gordofobia


A artista feminista Rachele Cateyes está de saco cheio dos gordofóbicos. Em sua série "Glorifying Obesity" a gata de Oregon expressa o belo foda-se que sente em relação ao que pensam sobre a obesidade.
Refletindo sobre o assédio, as agressões e a vergonha que intimidam pessoas obesas, fazendo-as odiarem seu corpo, Rachele criou ilustrações que descem a letra no preconceito, misturando frases fortes a flores e corações delicados.


Rachele conta para Huffington Post que já foi transformada em memes, que já teve suas imagens roubadas e usadas em anúncios de empresas de dieta, photoshopadas, que já foi ameaçada de estupro e morte, além das constantes perseguições online.

A artista diz também que em muitas das mensagens que chegam a ela é comum pessoas se dizerem preocupadas com a saúde dela.

"Eu sou da opinião de que ser atraente e saudável não determina meu valor. Não importa se você é gordo, se tem problemas de saúde, se come lixo ou se tem uma doença crônica. Você ainda tem o direito de ser tratado de forma justa."

O nome da série, "Glorifying Obesity" (Glorificando a obesidade) é uma alfinetada àqueles que dizem que Rachele esta promovendo a obesidade com suas imagens.

"Se viver minha vida sendo positiva sobre meu corpo é glorificar a obesidade, que assim seja."

Ainda em entrevista para a Huffington Post Rachele conta que observa as mensagens de ódio e assedio associadas à misoginia. Os homens reduzem essas mulheres a baleias e peixes-boi.

"Eles querem dizer o que é bom ou não porque pensam que a opinião deles é a mais importante. Pensam que a única maneira de uma mulher existir é pela aprovação de um homem."

Meu corpo é problema meu.
Clube do queixo duplo.


Gorda pra caralho.


"Eu sou gorda, mas eu não sou... obrigada a me comportar de 'certa forma' pra ser tratada com respeito."


"Eu sou gorda, mas eu não vou... privar a mim mesma, esconder o meu corpo ou me desculpar."


"Sou bem mais gorda na vida real."


"Coxas estrondosas"

"Não existe 'forma errada' de ter um corpo."

"Mentirosa, rabuda, vaca, puta gorda, obesta, baleia da terra, gorda."

"Gorda e de boas com isso."

"Não sou um problema da sua saúde pra você se preocupar."


"Sem vergonha da minha barriga."

"Em tamanho gordo, por favor."


"Pessoas gordas não te devem satisfação."
Tome seu lugar. Coma o que você quiser. Seja de boas. Ostente seus pneus. Fodam-se os haters."

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Beijões Queen Size,

Claudia Rocha GorDivah

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Primeira Heroína Plus Size em HQ's









































A palavra da vez no universo dos quadrinhos é Diversidade.  Cada vez mais querendo que o público se identifique com os personagens, Marvel e DC Comics investem em novidades.

A mais nova criação é Valiant, a primeira super-heroína “plus size” no mercado mainstream de quadrinhos: Faith Herbert, ou Zephyr, personagem que pode voar e levantar objetos, acaba de ganhar uma minissérie.

Faith já havia aparecido no título “Harbinger” e tem um papel importante no universo da Valiant. Antenada com a tecnologia e espirituosa, a personagem faz sucesso com o público feminino e nada mais justo que uma série sobre uma heroína tão “gente-como-a-gente”

Segue uma prévia, do Comic Book Resources, abaixo:






“Faith” conta com os roteiros de Jody Houser (“Orphan Black”) e desenhos de Francis Portela (“Green Lantern”) e Marguerite Sauvage (“DC Bombshells”).

A minissérie terá 4 edições e chega às bancas norte-americanas em janeiro de 2016.


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Beijões Queen Size,

Claudia Rocha GorDivah