quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Dar muito e receber pouco também cansa





Há vezes em que temos a sensação de que estamos dando muito, mas não estamos recebendo nada. Isso costuma acontecer quando estamos tristes, pois não obtemos nenhum tipo de recompensa e acabamos pensando que o mundo não é merecedor de nossa dedicação.
Quando você se cansa de dar muito sem receber, pode ser que acabe evitando que alguém lhe ofereça ajuda. Assim, a falta de reciprocidade acaba se alimentando de uma espiral de desencanto e de dor.








Se isso acontecer com você, o melhor é abandonar seu posto e relegar estas obrigações que lhe foram impostas, pois é um intercâmbio que acaba sendo tóxico para você e que, portanto, destrói sua saúde.




Como posso saber se estou dando muito de mim?

Algo vai mal se você estiver cansado, se a tristeza, a desilusão ou o desencanto invadem e você sente que o que você faz pela outra pessoa é uma carga, quando não deveria ser. Há pessoas que podem sugar, literalmente, a nossa energia.
É provável que eles não se deem conta, por isso sempre é recomendável e necessário amar a si mesmo e deixar estas questões bem claras. Mas também pode ser que a pessoa saiba do que se trata, mas tenha mais interesse em manter a situação como ela está.
Então, o melhor é colocar esse interesse à prova, deixando de nos esforçarmos para satisfazer suas necessidades e ver, depois, o que acontece. Uma atitude egoísta pode ser vista há quilômetros de distância, só precisamos olhar na direção adequada.

Você se ama o suficiente para dar quando você está recebendo o mínimo?

Não adianta nada lutar contra o vento e a maré por uma pessoa que não move nem um dedo. Não serve de nada ajudar constantemente alguém com um trabalho, sendo que esse alguém não está interessado em aprender a fazê-lo. Não nos faz bem dar sem receber.
Não podemos nos dedicar aos demais e nos esquecermos de nós mesmos. A únicagratidão sem a qual não podemos viver é a gratidão direcionada a nós mesmos, pois esse é um pilar do amor próprio e a fundação do nosso crescimento pessoal.

Dar para nos sentirmos bem

Dê muito. Dê pouco. Mas dê sempre.







Quando ajudamos alguém, estamos lhe oferecendo uma parte muito importante de nós.Isso nos ensina a nos valorizarmos, por isso é essencial cuidar dessa parcela da nossa vida.
Obviamente, não vamos dar nem agradecer a quem está se aproveitando de nós. Isso faria com que nos sentíssemos tolos, e seria perigoso para a nossa autoestima e nosso bem-estar.
Por outro lado, dizem que nunca é suficiente o agradecimento a aquele que não nos abandonou nos maus momentos. Por isso, oferecer boas palavras, bons sentimentos, bons atos e bons pensamentos para quem nos ajudou em algum momento é muito importante, já que isso nos ajudará a lembrar do valor da bondade e da ajuda dos demais.


O poder da reciprocidade e da gratidão

Para conhecer o valor da gratidão só precisamos perceber como esgota e desmoraliza dar muito sem receber nada em troca.








A verdade é que podemos agradecer o que os demais fazem por nós de muitas maneiras. Podemos fazê-lo com um simples sorriso, com palavras ou com nossas ações. O que está claro é que a gratidão é sempre uma forma de dar ou de corresponder por algo que recebemos.
reciprocidade saudável é aquela que tem como base um intercâmbio que responde à gratidão. Oferecer um “obrigado” ou qualquer outro ato de recompensa é reconhecer que a pessoa que temos à nossa frente fez algo que produziu felicidade em nós.
O agradecimento é um importante pilar para nosso bem-estar e para nossa saúde. Sua ausência nos dói e nos frustra, chegando a criar um espiral de lamentos e de queixas que fará com que nos sintamos tristes e desiludidos.
Agradecer e receber a gratidão faz com que nos sintamos pessoas valiosas e merecedoras de amor, o que mantém nossa autoestima e nosso bem-estar emocional em boas condições. Tanto nos bons momentos como nos maus momentos, nos reconforta e nos impulsiona a seguir dando e, é claro, a seguir querendo receber.










Texto original em espanhol de Raquel Aldana.

Publicado aqui




Beijões Gordos,

Claudia Rocha GorDivah
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